1 de 1 Hans Kluge, diretor da OMS
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O chefe do escritório regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, disse nesta quinta-feira (4/11) que uma região de 53 países localizados entre a Europa e a Ásia Central enfrenta uma “ameaça real” de ressurgimento da pandemia da Covid-19 nas próximas semanas ou já está passando por uma nova onda de infecções.
O aumento do número de casos da doença, próximos aos níveis recordes relatados no início da pandemia, preocupa as autoridades internacionais. A região que inclui vários países que formavam a antiga União Soviética registrou quase 1,8 milhão de novos casos semanais – aumento de aproximadamente 6% em relação à semana anterior – e 24 mil mortes semanais – acréscimo de 12%.
“Estamos em outro momento crítico do ressurgimento da pandemia. A Europa está de volta ao epicentro da pandemia, onde estávamos há um ano”, disse Kluge na sede da OMS em Copenhagen, na Dinamarca.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta
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O representante da OMS relaciona o crescimento de casos ao relaxamento das medidas de prevenção e às baixas taxas de vacinação em algumas áreas. A Europa vive diferentes estágios de implementação da vacinação. Apenas oito países têm atualmente 70% de suas populações totalmente vacinadas.
As taxas de hospitalização pela Covid-19 mais do que dobraram na última semana na região citada pelo especialista. Segundo Kluge, se essa trajetória não mudar, podem surgir outras 500 mil mortes até fevereiro de 2022.
O diretor da OMS destaca que hoje as autoridades de saúde têm muito mais conhecimento sobre o vírus, com melhores ferramentas para combatê-lo. “Devemos mudar nossas táticas, de reagir aos surtos de Covid-19, para evitar que eles aconteçam, em primeiro lugar”, disse.