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Europa aumenta restrições às vésperas do Natal para conter Ômicron

Holanda decretou lockdown com fechamento do comércio. Irlanda restringiu horário de funcionamento de bares e restaurantes

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Pessoa andando em rua vazia de Londres
1 de 1 Pessoa andando em rua vazia de Londres - Foto: Edward Howell/Unsplash

Os países da Europa estão aumentando as medidas de restrição para conter o avanço da variante Ômicron no continente. Em alguns locais, como em Londres, as infecções estão dobrando a cada dois ou três dias.

Na Holanda, o primeiro-ministro, Mark Rutte, decretou lockdown durante o período de fim de ano e ordenou o fechamento de todo o comércio, com exceção dos serviços essenciais. Dessa forma, o acesso a restaurantes, museus, academias, cabeleireiros e outros locais públicos está bloqueado até, pelo menos, 14 de janeiro.

Outro país que pretende elevar as medidas restritivas é a Alemanha. Na última semana, o ministro da Saúde do país, Karl Lauterbach, falou sobre uma “quinta onda massiva” de Covid-19 em decorrência da Ômicron. Uma reunião com autoridades de saúde está marcada para esta terça-feira (21/12). Os líderes devem decidir se vão estabelecer ações mais duras contra a disseminação da variante.

Segundo relatório do painel científico consultivo do governo, dados mostram que a dose de reforço, por si só, não é suficiente para conter a propagação do vírus.

Sem aglomerações

O governo irlandês também interviu para minimizar os efeitos da variante neste fim de ano. Desde domingo (19/12), restaurantes e bares só podem funcionar até às 20h e eventos internos e externos tiveram a capacidade máxima reduzida. O diretor médico da Irlanda, Tony Holohan, anunciou que a Ômicron se tornou a cepa dominante no país em menos de duas semanas.

O gabinete britânico vai se reunir nesta segunda-feira (20/12), às 14h (horário de Brasília), para discutir ações após o Reino Unido confirmar 12 mortes decorrentes da nova cepa. No entanto, o governo ainda se mostra resistente a adotar restrições antes do Natal.

 

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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