EUA emite alerta sobre doença relacionada a carinho em pets
Pelo menos 30 pessoas ficaram doentes por causa da bactéria Campylobacter jejuni, que é encontrada em animais de estimação
atualizado
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Eles podem ter a carinha fofa, os olhos pidões e serem irresistíveis na hora de abraçar e apertar, mas os filhotes de cachorro também podem transmitir doenças. Nos Estados Unidos, relatos de 30 pessoas em 13 estados americanos infectadas pela bactéria Campylobacter jejuni levaram as autoridades de saúde a emitir um alerta sobre a possibilidade de contágio.
De acordo como o CDC, órgão de saúde do governo norte-americano, entre as 24 pessoas entrevistadas sobre a doença, 21 contaram que tiveram contato com filhotes, sendo que 15 delas apenas seguraram os cachorrinhos em pet shops. Outra informação importante é a de que pelo menos 12 casos têm relação com a cadeia de lojas Petland, que comercializa animais de estimação e produtos afins.
Os casos aconteceram durante todo o ano em Connecticut, Flórida, Georgia, Illinois, Kentucky, Maryland, Minnesota, Nevada, Ohio, South Carolina, Tennessee, Utah e Wyoming. Não houve mortes, mas foram registradas 4 internações.
A bactéria Campylobacter é uma das mais comuns transmitidas por filhotes de animais domésticos (gatos também podem passar para quem tiver contato). Os sintomas aparecem de dois a cinco dias depois da exposição. Em alguns casos, a infecção é como uma virose que passa depois de alguns dias, mas em outros é necessário tratamento com antibióticos.
No surto registrado nos EUA, as bactérias apresentaram-se resistentes a antibióticos comumente recomendados pelos médicos.
Para evitar a contaminação, os especialistas recomendam lavar as mãos sempre depois que tocar nos filhotes, alimentá-los ou limpá-los. Além disso, eles recomendam que as pessoas evitem deixar os cachorrinhos lamberem suas bocas, rostos, ferimentos ou cicatrizes. (Com informações do Daily Mail)