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A agência Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, confirmou nesta sexta-feira (29/10) o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos no país.
Os conselheiros da agência apoiaram a decisão do painel de especialistas por unanimidade, afirmando que os benefícios de prevenção contra a Covid-19 superam eventuais riscos relacionados à vacinação.
O início da imunização do grupo etário depende agora da autorização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A expectativa é que a decisão final seja tomada na próxima semana, dando início à imunização de aproximadamente 28 milhões de crianças norte-americanas.
A dose recomendada para esse público equivale a um terço da quantidade inoculada em pessoas maiores de 12 anos.
Segundo resultados preliminares de estudos clínicos divulgados pela Pfizer, essa porção do fármaco garante níveis de anticorpos semelhantes aos desenvolvidos por adultos que recebem a dose completa.
O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes contra Covid-19
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19
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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro
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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias
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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização