Rodrigo Estrela/Prefeitura de Aparecida de Goiânia
1 de 1 Foto colorida mostra mãos de trabalhadora da saúde manuseando seringa com vacina da Covid em Aparecida de Goiânia (GO) - Metrópoles
- Foto: Rodrigo Estrela/Prefeitura de Aparecida de Goiânia
A estratégia visa aumentar a oferta de doses que reconheceu a doença como uma emergência de saúde pública. Outras autoridades de saúde, como a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que regula a aprovação de medicamentos na União Europeia, estudam fazer o mesmo.
As pessoas em maior risco de exposição ao vírus receberão um quinto da dose da Jynneos, fórmula fabricada pela empresa dinamarquesa Bavarian Nordic. Ela deverá ser aplicada de maneira intradermal, ou seja, entre as camadas da pele, e não abaixo da pele (a camada subcutânea), como era feito anteriormente.
O método é usado na aplicação de outras vacinas, como a BCG, e requer menor quantidade da fórmula. Estudos com a vacina Jynneos mostraram que essa forma de aplicação garante o mesmo nível de proteção contra a varíola dos macacos que o esquema tradicional.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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A Jynneos tem aprovação desde 2019 para uso em adultos com 18 anos ou mais em risco para a varíola e varíola dos macacos.
A nova autorização da FDA também permite que as pessoas com menos de 18 anos e com alto risco para a infecção – grupo dos que tiveram contato com pessoas infectadas – recebam a dose integral da vacina por injeção subcutânea.
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