metropoles.com

EUA apura morte de estudante após vacina Johnson & Johnson

Por enquanto, não há evidências diretas de que o imunizante tenha provocado o falecimento do rapaz de 21 anos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fábio Vieira/Metrópoles
vacina sendo injetada
1 de 1 vacina sendo injetada - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Autoridades de Saúde do estado de Ohio, nos Estados Unidos, estão investigando a morte de um estudante de medicina da Universidade de Cincinnati, um dia após ele ter recebido a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, informa o jornal inglês Daily Mail.

O corpo de John Foley, que tinha 21 anos, foi encontrado no domingo (11/4) por seus colegas de quarto, informou a rede de televisão norte-americana FOX. No sábado, o rapaz havia tomado a vacina da J&J, que é aplicada em dose única. Foley faleceu enquanto dormia e, por enquanto, não há relação direta entre a morte dele e o imunizante.

A investigação partirá dos registros médicos sobre a saúde do jovem e dos resultados da autópsia para desvendar a causa da morte e se ela pode estar ligada à fórmula da vacina. Informações preliminares são de que ele teria tido um ataque cardíaco ou um problema respiratório e não uma trombose venosa profunda (formação de coágulos) – reação adversa rara que vem sendo associada tanto à vacina Oxford/AstraZeneca quanto ao imunizante Johnson & Johnson.

Coágulos sanguíneos

Na terça-feira, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, agências americanas correspondentes ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendaram que os Estados Unidos pausem a vacinação com o imunizante contra a Covid-19 da Johnson & Johnson.

A determinação surgiu por causa dos relatos de seis mulheres que teriam desenvolvido coágulos sanguíneos raros após terem tomado a vacina. O número foi atualizado posteriormente para adicionar outras nove pessoas, incluindo dois voluntários dos testes clínicos e outras sete que tomaram a vacina depois de ela ter sido aprovada para uso emergencial.

O imunizante Johnson & Johnson não está sendo aplicado no Brasil ainda. Em outras ocasiões, a Organização Mundial da Saúde já se manifestou sobre a reação adversa, e a orientação é que as campanhas de imunização continuem, pois o risco de morrer devido a complicações causadas pela Covid-19 é bem maior do que por uma reação adversa relacionada à vacina.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?