metropoles.com

EUA aprovam reforço da vacina Pfizer para adolescentes de 12 a 15 anos

Agência de Medicamentos dos EUA determinou que benefícios da dose de reforço da Pfizer superam riscos que a Covid causa em adolescentes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Adolescentes vacina
1 de 1 Adolescentes vacina - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou, nessa segunda-feira (3/1), a aplicação da dose de reforço da vacina contra Covid-19 em adolescentes de 12 a 15 anos. A agência determinou que os efeitos de uma dose de reforço da Pfizer são maiores que os riscos causados pelo coronavírus na faixa etária.

O órgão revisou dados de Israel sobre a segurança da dose de reforço para mais de 6.300 indivíduos entre 12 e 15 anos. Eles receberam o imunizante pelo menos cinco meses após a segunda dose.

“Os dados mostram que não há novas preocupações de segurança após uma dose de reforço nesta população. Não houve casos novos de miocardite ou pericardite relatados até o momento nesses indivíduos”, afirmou o FDA.

Com o avanço da variante Ômicron nos Estados Unidos, o tempo de espera entre a segunda e a terceira dose foi reduzido para cinco meses para todas as faixas etárias.

Dose de reforço para crianças menores de 12 anos

No mesmo comunicado, a agência divulgou a aprovação da dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos que foram submetidas a transplante de órgãos ou possuem doenças que comprometem o sistema imunológico.

Segundo o FDA, a eficácia potencial de uma dose adicional em crianças da faixa etária foi extrapolada a partir de dados em adultos.

15 imagens
A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
1 de 15

A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

baona/Getty Images
2 de 15

A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

Igo Estrela/ Metrópoles
3 de 15

A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

Aline Massuca/Metrópoles
4 de 15

Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

ER Productions Limited/ Getty Images
5 de 15

Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

Getty Images
6 de 15

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 15

Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

HUGO BARRETO/ Metrópoles
8 de 15

Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

Igo Estrela/ Metrópoles
9 de 15

Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
10 de 15

De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

Hugo Barreto/ Metrópoles
11 de 15

Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Aline Massuca/ Metrópoles
12 de 15

Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Igo Estrela/Metrópoles
13 de 15

Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

Getty Images
14 de 15

Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

baona/Getty Images
15 de 15

A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

“A agência usou análises anteriores conduzidas como parte do processo de autorização para crianças saudáveis ​​para informar a segurança nesta população e determinou que os benefícios potenciais da administração de uma terceira dose pelo menos 28 dias após a segunda superaram os riscos potenciais e conhecidos da vacina”, declarou o comunicado.

Além disso, o FDA comentou que crianças de 5 a 11 anos saudáveis não precisam de uma terceira dose neste momento, mas o órgão “continuará a revisar as informações e se comunicar com o público se surgirem dados sugerindo que doses de reforço são necessárias para esta população pediátrica”.

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?