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Estudos indicam necessidade de 3ª dose de vacina para prevenir Ômicron

Cientistas dos EUA e de Hong Kong testaram a neutralização da variante após duas doses das vacinas Coronavac, Pfizer, Janssen e Moderna

atualizado

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1 de 1 vacina covid coronavirus - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Novos estudos divulgados esta semana mostram a necessidade da aplicação da doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 para garantir uma proteção robusta contra a variante Ômicron do novo coronavírus.

Segundo dois grupos de pesquisa independentes – um formado por cientistas de Hong Kong e o outro dos Estados Unidos -, a imunização com duas doses das vacinas Coronavac, Pfizer, Janssen e Moderna geram níveis de anticorpos insuficientes para garantir a defesa contra a nova versão do vírus, que já está presente em mais de 70 países.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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“Reforço deve ser aplicado o mais rápido possível”

Pesquisadores do departamento de microbiologia da Universidade de Hong Kong divulgaram, nesta terça-feira (14/12), resultados de testes laboratoriais com as vacinas Coronavac e Pfizer. Os dados serão publicados em breve na revista Clinical Infectious Diseases.

Segundo as informações apresentados, nenhuma das amostras de sangue dos 25 voluntários que receberam as duas doses da Coronavac continha anticorpos suficientes para neutralizar a variante Ômicron.

Entre os imunizados com Pfizer, apenas cinco das 25 amostras conseguiram neutralizar o vírus. A eficácia da vacina também demonstrou uma queda acentuada, entre 20% e 25%.

“O público deve obter uma terceira dose da vacina o mais rápido possível, enquanto espera pela próxima geração mais compatível”, afirmaram os cientistas da instituição.

“Duas doses são ineficazes contra Ômicron”

No segundo estudo, feito nos Estados Unidos, pesquisadores do Massachusetts General Hospital (MGH), da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) avaliaram a eficácia das três vacinas disponíveis no país: Pfizer, Janssen e Moderna.

Em testes com o sangue de voluntários que receberam o esquema vacinal completo – duas doses para Pfizer e Moderna e uma para Janssen – a neutralização da Ômicron se mostrou “baixa ou ausente”. No entanto, entre os que receberam o reforço, houve uma “potente neutralização do vírus”.

Os pesquisadores também concluíram que a Ômicron é até duas vezes mais transmissível do que a Delta, variante responsável por impulsionar a quarta onda de Covid-19 na Europa. Os resultados foram publicados na plataforma medRxiv e ainda precisam passar pela avaliação de pares.

Recomendação da agência europeia

Nesta quarta-feira (15/12), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), equivalente à Anvisa, recomendou que a dose de reforço da vacina Janssen seja aplicada com intervalo de dois meses nas pessoas com mais de 18 anos.

O imunizante também poderá ser aplicado nos adultos que receberam anteriormente duas doses das vacinas Pfizer e Moderna. A estratégia é baseada em dados que comprovam o aumento dos níveis de anticorpos após a dose de reforço e visa combater a disseminação da variante Ômicron nos países do bloco. (Com informações da agência Reuters)

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