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Estudo sugere que restrição de oxigênio aumenta expectativa de vida

Pesquisa com camundongos mostra que ambientes semelhantes ao Monte Everest são favoráveis ao aumento da expectativa de vida em até 50%

atualizado

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Monte Everest - foto colorida
1 de 1 Monte Everest - foto colorida - Foto: Pixabay

Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, encontraram uma relação entre a hipóxia – a diminuição do aporte de oxigênio nos tecidos do corpo – com o aumento da expectativa de vida e a melhora da função neurológica.

Estudos anteriores já mostraram que a restrição de oxigênio prolonga a vida útil de leveduras, vermes e moscas da fruta. Desta vez, o experimento foi realizado com roedores. Os resultados foram publicados nessa terça-feira (23/5), na revista PLOS Biology.

O experimento

Camundongos criados para envelhecer mais rápido foram divididos em dois grupos quando tinham quatro semanas de idade. Metade deles ficou em níveis de oxigênio ambiente (21%), enquanto o restante foi colocado em uma câmara que reduziu os níveis a apenas 11%, equivalente ao encontrado em um acampamento do Monte Everest. Todos foram alimentados e receberam a mesma quantidade de água.

Os ratos do primeiro grupo viveram, em média, 15,7 semanas, enquanto os com restrição de oxigênio conseguiram checar a 23,6 semanas, 50% a mais. A estratégia também retardou o início do declínio neurológico.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

Mike Harrington/ Getty Images
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

Hinterhaus Productions/ Getty Images
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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

Catherine Falls Commercial/ Getty Images
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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

Nisian Hughes/ Getty Images
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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

skaman306/ Getty Images
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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

Tom Werner/ Getty Images
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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

Justin Paget/ Getty Images

Hipóteses

Os pesquisadores acreditam que a restrição de oxigênio desencadeia um mecanismo nas células que as leva a limpar e reciclar as partes danificadas com mais frequência, aumentando, desta maneira, a expetativa de vida. Além disso, as células enfrentariam menos estresse oxidativo.

Embora o estudo não tenha sido feito com humanos, os pesquisadores sugerem que as pessoas que vivem em lugares de maior altitude tendem a viver mais.

“É prematuro especular sobre a implicação dessas descobertas para o envelhecimento humano. Mas há várias pistas interessantes da pesquisa epidemiológica de que viver em grandes altitudes, onde há uma menor concentração de oxigênio, pode aumentar a expectativa de vida média e reduzir a carga de doenças relacionadas à idade”, afirmou Roger Roberts, autor do trabalho em entrevista ao jornal Daily Mail.

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