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Estudo relata forma fulminante da mpox em pessoas com HIV avançado

Segundo time de pesquisadores internacionais, pessoas com baixo nível de células de defesa típico do HIV em estágio avançado correm risco

atualizado

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Fiocruz
Imagem em preto e branco ddo vírus da monkeypox visto pelo microscópio - Metrópoles
1 de 1 Imagem em preto e branco ddo vírus da monkeypox visto pelo microscópio - Metrópoles - Foto: Fiocruz

Um time internacional de pesquisadores, que inclui cientistas brasileiros da Fiocruz, publicou, nessa terça (21/2), na revista The Lancet, um estudo que descreve uma forma fulminante da varíola dos macacos (mpox) em pacientes com HIV em estágio avançado.

De acordo com o artigo, a infecção grave tem 15% de taxa de mortalidade nas pessoas com o vírus da aids que têm contagem de células CD4 (unidades de defesa que são atacadas pelo HIV) abaixo das 200 células por mm³. Um indivíduo saudável tem mais de 500 células por mm³, e um paciente com HIV controlado tem mais de 200 células por mm³.

“Esta forma fulminante de mpox é caracterizada por lesões necrotizantes maciças da pele, cutâneas e mucosas genitais e não genitais, e às vezes é acompanhada por envolvimento pulmonar com opacidades nodulares multifocais ou insuficiência respiratória e infecções bacterianas secundárias graves cutâneas e sanguíneas”, escrevem os pesquisadores.

Foram analisados dados de 382 pacientes com HIV infectados com o vírus da mpox em 19 países. Entre os participantes, 27 morreram por consequência da doença, que recebeu o nome de mpox fulminante. Segundo os cientistas, quanto mais baixa a contagem de células CD4, maior a gravidade da condição.

Os autores do estudo sugerem que as pessoas com maior risco de sofrer com a mpox fulminante são aquelas que têm HIV, mas não estão recebendo tratamento adequado — por isso, a contagem de células de defesa está muito abaixo do esperado. Por isso, pessoas com HIV deveriam ser parte do grupo prioritário para receber a vacina contra a mpox.

Os pesquisadores pedem ainda que a mpox fulminante seja adicionada à lista de doenças consideradas perigosas para pessoas que vivem com o vírus da aids.

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