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Estudo mostra que vacinação ajuda a suprimir mutações do coronavírus

De acordo com a pesquisa, em 16 dos 20 países avaliados, a cobertura vacinal é inversamente relacionada à frequência da variante Delta

atualizado

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1 de 1 coronavirus ilustração - Foto: Pixabay

De acordo com um estudo feito por cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, a vacinação completa, com duas doses, é capaz de suprimir a frequência das mutações da variante Delta do coronavírus.

O artigo foi publicado em pré-print, ou seja, ainda precisa ser revisado pela comunidade científica. O documento mostra uma análise de 20 países e relaciona a cobertura vacinal à frequência de mutações da variante. Em 16 deles, as evidências mostram que, quanto mais pessoas imunizadas, menor a velocidade de mudança do coronavírus.

A comparação foi mais clara em países como a Austrália, que além de apostar na vacinação também implementou medidas drásticas de distanciamento social. Nos Estados Unidos, onde há resistência da população com a vacina e com os métodos de proteção, a frequência de mutações é maior. Os pesquisadores alertam que a baixa cobertura vacinal pode abrir espaço para novas variantes e dificultar a imunidade coletiva.

“Por isso, recomendamos que a vacinação universal seja administrada o mais rápido possível para suprimir a geração de mutações mortais e incentivamos que as estratégias de mitigação, como uso de equipamento de proteção e distanciamento social, sejam reimplementadas com nova urgência até que a vacinação tenha atingido um nível suficiente para prevenir a transmissão até que o vírus seja erradicado”, escrevem os cientistas no documento. Eles também sugerem maior atenção à vigilância genômica para as monitorar novas mutações.

Saiba mais sobre as variantes do coronavírus:

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

Freepik/Reprodução
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

CDC/Unsplash
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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

Andriy Onufriyenko/GettyImages
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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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