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Estudo mostra novas características das lesões da varíola dos macacos

Pesquisa espanhola mostra que nem todas as lesões de pele em pacientes com a doença apresentam pus

atualizado

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Nigeria Centre for Disease Control/Divulgação
variola dos macacos
1 de 1 variola dos macacos - Foto: Nigeria Centre for Disease Control/Divulgação

Um dos principais e mais visíveis sintomas da varíola dos macacos são as feridas altas e cheias de pus — porém, de acordo com um estudo espanhol publicado na revista científica British Journal of Dermatology, outro tipo de erupção cutânea tem se tornado cada vez mais comum.

Segundo os cientistas, as pseudo-pústulas, como são conhecidas as marcas altas e brancas, mas que são sólidas e não soltam pus quando se retira a casquinha, devem ser consideradas um sintoma específico da varíola dos macacos. O machucado é considerado muito raro em outras condições, mas a maioria dos 185 pacientes infectados analisados no levantamento apresentou o sinal.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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O coordenador da Academia Espanhola de Dermatologia, Ignacio García Doval, é um dos responsáveis pelo estudo e explica que os pacientes também tendem a ter menos lesões na pele do que em surtos anteriores, e elas se concentram em apenas uma região.

“É particularmente importante que os profissionais de saúde observem a aparência das lesões de pele. A varíola dos macacos normalmente causa pústulas, lesões cheias de pus, mas neste surto, o maior sintoma de pele é, na verdade, a pseudo-pústula, que não contém nenhum pus”, afirma o cientista.

García Doval lembra que, apesar de os casos de hospitalização e morte por conta da monkeypox serem raros, as erupções cutâneas podem deixar cicatrizes e são muito desconfortáveis.

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