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Qual é o melhor horário para malhar, antes ou depois do trabalho?

Estudo com 30 mil pessoas apontou melhor horário para malhar se o objetivo principal é reduzir o risco de doenças e morte precoce

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1 de 1 Imagem colorida: homem sentado em academia olha para relógio - Metrópoles - descanso intervalo - Foto: Getty Images

Uma dúvida comum para quem tenta incluir os exercícios físicos na rotina é: qual seria o melhor horário para malhar? De manhã, antes de ir para o trabalho, ou à noite, depois de cumpridos os afazeres do dia?

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, sugere que deixar os exercícios para depois do trabalho pode ser mais benéfico se o objetivo é diminuir o risco de doenças cardíacas. O trabalho foi publicado na quarta-feira (10/4), na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabetes.

Os pesquisadores australianos analisaram as rotinas de atividades físicas de aproximadamente 30 mil pessoas com obesidade, com idade média de 62 anos, ao longo de oito anos. Eles não incluíram indivíduos com doenças cardíacas e câncer pré-existentes.

Os registros de atividades físicas incluíam tanto exercícios aeróbicos e de força quanto atividades cotidianas, como caminhar e limpar a casa.

Os voluntários foram classificados em quatro categorias, dependendo do horário em que concentravam a maior parte de suas atividades físicas: manhã (para as pessoas que se exercitam das 6h ao meio-dia), tarde (meio-dia às 18h), noite (18h à meia-noite) e um grupo de controle, com pessoas que não se exercitavam.

Qual é o melhor horário para malhar?

Ao final do experimento, as pessoas que se exercitavam depois das 18h apresentaram um risco 36% menor de desenvolver doenças cardíacas em comparação com as que não praticavam nenhum exercício, e 61% menor de morrer por essas mesmas doenças.

Já as pessoas que exerciam pela manhã apresentaram apenas a metade desses benefícios, com a redução de 17% da probabilidade de desenvolver doenças cardíacas, e 33% menos probabilidade de morrer por elas, em comparação aos sedentários.

Os praticantes de exercício à tarde reduziram em 16% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e em 40% o de morrer, em comparação aos que não se exercitavam.

A resposta para os resultados pode ter relação com o ajuste dos níveis de açúcar no sangue, que costumam ser mais elevados à noite.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Por que é melhor malhar à noite

Os pesquisadores explicam que, quando nos exercitamos à noite – quando o açúcar no sangue está mais alto – os músculos retiram o excesso de glicose para usá-lo como combustível, dando mais energia ao corpo e ajudando a aumentar as calorias queimadas.

Quando isso se torna um hábito, a pessoa consegue manter o peso adequado e ter melhores resultados na saúde geral.

A prática também reduzir o risco de sensibilidade à insulina, o que é benéfico para o controle da diabetes.

Além disso, estudos anteriores já mostraram que praticar exercícios à tarde e à noite tem um efeito positivo no alívio do estresse, o que colabora para a redução da pressão arterial. Como consequência, os indivíduos correm menor risco de desenvolver doenças cardíacas. A prática também reduz as chances de as pessoas comerem impulsivamente pela chamada fome emocional.

“O exercício não é de forma alguma a única solução para a crise da obesidade, mas esta investigação sugere que as pessoas que conseguem organizar a atividade em determinados momentos do dia podem compensar melhor alguns destes riscos para a saúde”, considera o autor do estudo, Matthew Ahmadi.

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