metropoles.com

Estudo mapeia tempo que Covid-19 leva para matar pacientes no Brasil

Pesquisa do Imperial College of London e da Universidade de Oxford partiu de dados das pessoas que precisaram de internação hospitalar

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Pandemia - Coronavirus - Hospital - Com 18 mortes, DF chega a 772 óbitos por Covid-19. São 65.928 infectados
1 de 1 Pandemia - Coronavirus - Hospital - Com 18 mortes, DF chega a 772 óbitos por Covid-19. São 65.928 infectados - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao analisar os dados de pessoas internadas com a Covid-19 no Brasil, cientistas do Imperial College of London e da Universidade de Oxford, ambos da Inglaterra, descobriram que os pacientes que não resistem à infecção morrem, em média, 15,2 dias depois do início dos sintomas.

Roraima é o estado onde os pacientes estão morrendo mais rápido, em aproximadamente 11 dias. Já em Santa Catarina, eles costumam resistir por 17 dias.

O estudo, que ainda está em andamento, usou dados de cerca de 156 mil pessoas coletados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde. O trabalho ainda está na forma pré-print e precisa passar pela revisão de especialistas, mas as informações podem ajudar no planejamento dos gestores públicos para o enfrentamento à doença provocada pelo coronavírus.

Os que sobrevivem à internação por Covid-19 demoram cerca de 17,6 dias para receber alta a partir da data dos primeiros sintomas. Os pacientes que evoluem para a forma mais grave da doença passam dez dias, em média, em unidades de terapia intensiva (UTI). (Com informações de O Globo)

8 imagens
 Mesmo com estilo de vida saudável, o engenheiro Ricardo Nery Oliveira, 52 anos, precisou ser internado para combater a Covid-19 após sentir falta de ar acompanhada de febre. "Quase me derrubou", desabafou
O personal trainer e professor de educação física Caio Quemel, 24 anos, passou três semanas afastado da família, entre a internação e a quarentena cumprida em casa. "Tive medo de morrer", relatou
Aos 99 anos, Ermando Armelino Pivita foi o brasiliense mais velho a se recuperar da doença. Ex-combatente, ele foi aplaudido pela equipe do hospital ao ser liberado para voltar para casa
Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada
O bebê Leonardo, nascido na cidade italiana de Corbetta, virou símbolo de esperança após ser curado da Covid-19 no país. Leo ficou internado por 10 dias
1 de 8

Cardíaco, hipertenso e diabético, o servidor público aposentado Paulo Zoghbi ficou 12 dias internado – cinco deles na UTI – até ser liberado pelos médicos. Zoghbi atribui a cura a uma espécie de milagre

Arquivo pessoal/Divulgação
2 de 8

Mesmo com estilo de vida saudável, o engenheiro Ricardo Nery Oliveira, 52 anos, precisou ser internado para combater a Covid-19 após sentir falta de ar acompanhada de febre. "Quase me derrubou", desabafou

Arquivo pessoal
3 de 8

O personal trainer e professor de educação física Caio Quemel, 24 anos, passou três semanas afastado da família, entre a internação e a quarentena cumprida em casa. "Tive medo de morrer", relatou

4 de 8

Aos 99 anos, Ermando Armelino Pivita foi o brasiliense mais velho a se recuperar da doença. Ex-combatente, ele foi aplaudido pela equipe do hospital ao ser liberado para voltar para casa

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
5 de 8

Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada

REDE D'OR SÃO LUIZ/DIVULGAÇÃO
6 de 8

O bebê Leonardo, nascido na cidade italiana de Corbetta, virou símbolo de esperança após ser curado da Covid-19 no país. Leo ficou internado por 10 dias

REPRODUÇÃO/FACEBOOK/
7 de 8

Alma Clara Corsini, 95 anos, foi curada da Covid-19 em março, após passar mais de 15 dias internada em um hospital de Modena, na Itália. Os profissionais de saúde envolvidos em sua recuperação comemoraram a vitória

Reprodução
8 de 8

A inglesa Rita Reynolds, 99 anos, se recuperou poucos dias depois de receber o diagnóstico. Rita, que foi motorista da Força Aérea Feminina Inglesa, comemorou comendo doces

HENRY PHILLIPS/ARQUIVO PESSOAL

 

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?