Estudo indica que 63% dos idosos têm anticorpos seis meses após vacina
Pesquisadores portugueses também verificaram que a produção de defesas contra a Covid é mais lenta na população mais velha
atualizado
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Um estudo feito pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), de Portugal, revelou que 63% dos idosos com mais de 70 anos têm anticorpos contra o novo coronavírus por seis meses após a vacinação.
Os resultados, segundo o IGC, confirmam que, “à semelhança do que acontece com outras vacinas, a diminuição dos anticorpos gerados pela vacinação (contra a Covid-19) é mais rápida na população mais idosa”.
Os pesquisadores analisaram testes de 420 pessoas que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech em cinco lares de repouso de Portugal, sendo 260 idosos e 160 funcionários destas instituições.
A queda nos níveis de anticorpos começou a ser notada três meses após a segunda dose da vacina em aproximadamente 15% dos voluntários com mais de 70 anos.
“O decréscimo dos níveis de anticorpos vacinais com o tempo é natural e esperado e não significa ausência de proteção contra a infeção”, segundo Carlos Penha-Gonçalves, coordenador do estudo.
Em outro braço do estudo, os pesquisadores confirmaram que a produção de anticorpos é mais lenta na população idosa e a sua queda é mais rápida do que nos mais jovens.
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