Estudo indica a melhor opção de lanche para a saúde do coração
Cientistas de universidades da Suécia e da Noruega investigaram vantagens de alimentos para preparem orientações à população
atualizado
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Pesquisadores de universidades da Suécia e da Noruega afirmam que comer um punhado de castanhas, como nozes, pistache e amêndoas, diariamente, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.
O estudo publicado na revista Food and Nutrition, em fevereiro deste ano, foi feito a partir da revisão de dados de 60 pesquisas, que reuniam informações de saúde de aproximadamente 2 milhões de pessoas.
Os pesquisadores do Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia, e da Universidade de Oslo, na Noruega, investigaram se havia alguma relação entre o consumo desses alimentos e o risco de doenças cardiovasculares, cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.
Eles observaram que as pessoas que ingeriam cerca de 30 gramas de castanhas todos os dias – considerado um consumo alto –, tinham 19% menos chances de sofrer doenças cardiovasculares e 18% menos probabilidade de ter doenças cardíacas. Também tinham o risco de morte por ataque cardíaco reduzido em um quarto, em comparação com aqueles que comiam apenas 4 gramas de castanhas por dia.
“Se você comer um punhado de nozes todos os dias, cerca de 30g, terá um risco 20 a 25% menor de sofrer de doença cardiovascular”, disse o pesquisador da Universidade de Oslo, Erik Arnesen, em um comunicado.
Benefícios
O consumo de castanhas tem uma importante ação contra o colesterol e evita o acúmulo de gordura nas artérias, um dos principais fatores de risco para o infarto.
Arnesen reconhece que o alimento não pode ser indicado como tratamento para o colesterol alto, mas um efeito significativo pode ser observado caso ele seja usado como uma forma de prevenção para a população geral.
O estudo não comprovou se as castanhas ajudam a reduzir o risco de uma pessoa sofrer um derrame ou colaboram para controlar a diabetes tipo 2. “Não temos certeza sobre isso. As castanhas não parecem afetar a pressão arterial. Também não sabemos se elas são boas para os níveis de açúcar no sangue”, reconheceu o pesquisador.
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