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Estudo descobre tipo sanguíneo com maior risco de AVC precoce

Pesquisa da Universidade de Maryland analisou dados para tentar encontrar uma associação entre os tipos sanguíneos e o risco de AVC

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Doação de sangue sangue doado
1 de 1 Doação de sangue sangue doado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um estudo feito na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas de um dos grupos sanguíneos do tipo A correm maior risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) antes dos 60 anos quando comparadas às de outros tipos sanguíneos.

A pesquisa publicada na revista Neurology, na última quarta-feira (31/8), analisou dados de 48 estudos genéticos anteriores e informações de 16 mil pessoas que sofreram derrame em algum momento da vida e outros 600 mil participantes saudáveis.

O sistema ABO compõe os tipos sanguíneos A, B, AB e O. Dentro dos grupos, há variações decorrentes de mutações nos genes responsáveis por definir o tipo sanguíneo. Os cientistas já haviam descoberto dois locais no genoma que estão mais associados ao risco de AVC e um desses locais coincide com a região onde estão os genes que definem o tipo sanguíneo.

No cruzamento de dados, a equipe observou que as pessoas com tipo sanguíneo A1 tinham 16% mais chances de sofrer um derrame antes dos 60 anos. As pessoas com sangue tipo B eram 11% mais propensas a sofrer um derrame e, entre os participantes que tinham o tipo sanguíneo O1, o risco foi 12% menor.

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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Os pesquisadores ainda não sabem o que faz esse risco aumentar, mas acreditam que há uma relação com fatores de coagulação do sangue como as plaquetas e as células que revestem os vasos sanguíneos.

O principal autor da pesquisa, o neurologista vascular Steven Kittner, acrescenta que o “risco adicional” de AVC em pessoas com sangue do tipo A é pequeno, indicando que não há necessidade de triagem extra nas pessoas desse grupo.

“Nós claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos do aumento do risco de acidente vascular cerebral”, disse Kittner no estudo.

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