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Estudo de Israel: 4ª dose da vacina não é suficiente contra a Ômicron

Pesquisa mostra que novo reforço aumenta anticorpos, mas não evita doença sintomática causada pela cepa do coronavírus

atualizado

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1 de 1 Vacina - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na busca de mais informações sobre como evitar o avanço da variante Ômicron do coronavírus, o governo de Israel começou a aplicar a quarta dose do imunizante contra a Covid-19 em sua população. Porém, 20 dias após o novo reforço, foi constatada alta dos anticorpos, mas não o suficiente para evitar doença sintomática.

Os participantes do levantamento eram profissionais de saúde do Sheba Medical Center: 154 receberam o reforço com a vacina da Pfizer e 120, da Moderna. Todos foram comparados com pessoas que tomaram apenas as três doses.

Segundo Gili Regev-Yochay, diretora da Unidade de Doenças Infecciosas do hospital, houve um aumento no número de anticorpos ainda maior do que depois da terceira dose. “Porém, provavelmente não é suficiente para a Ômicron. Sabemos que o nível de anticorpos necessário para proteger e não ser infectado pela variante provavelmente é muito alto para ser alcançado por uma vacina, mesmo se for uma ótima fórmula”, explica a médica.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Os resultados do levantamento israelense ainda não foram publicados ou revisados pela comunidade científica, e são considerados preliminares.

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