As evidências encontradas pelo grupo de pesquisa do professor William Whiteley, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e da BHF Data Science Centre, da Grã-Bretanha, foram publicadas nessa terça-feira (22/2), na revista científica PLOS Medicine.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Os cientistas analisaram registros de saúde de 46 milhões de adultos residentes da Inglaterra de dezembro de 2020 a março de 2021. Foram avaliados os riscos do surgimento de coágulos sanguíneos no cérebro, artérias ou veias um mês após a vacinação com os imunizantes de Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech. Os dados foram comparados com os de indivíduos não vacinados.
Os cientistas afirmam não terem encontrado risco de eventos trombóticos arteriais ou venosos maiores em vacinados com 70 anos ou mais. Para os com menos de 70 anos, o risco de TVIC foi de um a três casos por milhão, e somente após a primeira dose.
Os resultados são semelhantes aos obtidos em um estudo realizado pela AstraZeneca no último ano, quando a farmacêutica anglo-sueca descobriu que a vacina oferece um pequeno risco de trombose com síndrome de trombocitopenia apenas após a primeira dose.