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Estudo confirma que risco de coágulo pós AstraZeneca é muito pequeno

Pesquisa com 46 milhões de adultos mostrou ocorrência de apenas um a três casos por milhão de pessoas e apenas após a primeira dose

atualizado

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Agência Brasil
Fotografia colorida de vacinação astrazeneca
1 de 1 Fotografia colorida de vacinação astrazeneca - Foto: Agência Brasil

O risco de uma pessoa desenvolver trombose venosa intracraniana (TVIC) após receber uma dose da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 é muito pequeno, de apenas um a três casos por milhão de indivíduos, segundo mostra um estudo robusto sobre coágulos sanguíneos raros realizado no Reino Unido.

As evidências encontradas pelo grupo de pesquisa do professor William Whiteley, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e da BHF Data Science Centre, da Grã-Bretanha, foram publicadas nessa terça-feira (22/2), na revista científica PLOS Medicine.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os cientistas analisaram registros de saúde de 46 milhões de adultos residentes da Inglaterra de dezembro de 2020 a março de 2021. Foram avaliados os riscos do surgimento de coágulos sanguíneos no cérebro, artérias ou veias um mês após a vacinação com os imunizantes de Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech. Os dados foram comparados com os de indivíduos não vacinados.

Os cientistas afirmam não terem encontrado risco de eventos trombóticos arteriais ou venosos maiores em vacinados com 70 anos ou mais. Para os com menos de 70 anos, o risco de TVIC foi de um a três casos por milhão, e somente após a primeira dose.

Os autores do estudo destacaram que “provavelmente, os riscos de TVIC e hospitalização com trombocitopenia serão superados pelo efeito das vacinas na redução da mortalidade e morbidade por Covid-19”.

Os resultados são semelhantes aos obtidos em um estudo realizado pela AstraZeneca no último ano, quando a farmacêutica anglo-sueca descobriu que a vacina oferece um pequeno risco de trombose com síndrome de trombocitopenia apenas após a primeira dose.

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