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Coronavac: estudo com 2 mil crianças e adolescentes indica segurança

Sinovac testou o imunizante contra a Covid-19 em voluntários de quatro países. Os efeitos colaterais são considerados leves

atualizado

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Vacinação crianças
1 de 1 Vacinação crianças - Foto: Getty Images

A farmacêutica chinesa Sinovac divulgou novos dados sobre a segurança da vacina Coronavac para a prevenção da Covid-19 em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.

De acordo com o Instituto Butantan, que tem parceria coma a Sinovac no Brasil, o estudo contou com 2.140 participantes com idades entre 6 meses e 17 anos. Os testes foram realizados na África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas.

O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes contra Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil

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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias

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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização

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Os cientistas usaram o modelo de pesquisa randomizada, controlada por placebo e duplo-cego, quando nem os aplicadores das doses e nem os voluntários sabem se a substância aplicada é o imunizante ou um placebo.

Os dados indicam que cerca de 18,6% dos voluntários tiveram reações adversas após a segunda dose da vacina. Os principais efeitos colaterais relatados foram dor no local da injeção e dor de cabeça.

A empresa informou que novos testes serão feitos para avaliar a segurança da vacina em bebês de 6 meses a 3 anos.

As informações divulgadas agora complementam os resultados da fase 2 do estudo, publicados na revista científica The Lancet em agosto deste ano. Durante a primeira  pesquisa, 552 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos tomaram duas doses da vacina, com 28 dias de intervalo. Ao todo, 96% dos voluntários desenvolveram anticorpos contra o coronavírus.

Coronavac no Brasil

Atualmente, a vacina desenvolvida pela Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada no Brasil em pessoas com 18 anos ou mais.

Em agosto, a agência negou um pedido do Butantan para o uso da Coronavac em crianças e adolescentes pois faltavam informações sobre o desempenho do imunizante em menores de 17 anos.

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