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Estudo chinês vê queda na proteção da Coronavac e sugere 3ª dose

Segundo os pesquisadores, terceira dose do imunizante pode aumentar em até cinco vezes o nível de anticorpos em adultos

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produção coronavac - instituto butantan
1 de 1 produção coronavac - instituto butantan - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

De acordo com pesquisadores da Sinovac e do centro de controle de doenças da província de Jiangsu, na China, os anticorpos gerados pela Coronavac contra a Covid-19 apresentam uma baixa expressiva seis meses após a aplicação da segunda dose em pessoas entre 18 e 59 anos. O estudo foi publicado no último domingo (25/7) em versão pré-print, ou seja, ainda aguarda revisão da comunidade científica.

Segundo os cientistas, entre os cerca de 50 participantes que foram imunizados com intervalo de duas semanas entre as doses, apenas 16,9% ainda tinha um nível considerado bom de anticorpos neutralizantes seis meses depois. A porcentagem cresceu para 35,5% no grupo que recebeu o reforço quatro semanas depois da primeira dose.

Os responsáveis pelo estudo testaram a aplicação de uma terceira dose em 540 pessoas, seis meses após o primeiro reforço. Depois de 28 dias, os níveis de anticorpos neutralizantes subiram entre três e cinco vezes quando comparados à quantidade presente quatro semanas após a segunda dose.

A eficácia da vacina não foi testada contra as variantes, e os pesquisadores pretendem continuar a pesquisa para acompanhar os níveis de anticorpos após a terceira dose.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

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