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Estudo chinês não encontra benefícios em antiviral contra coronavírus

O remdesivir está sendo testado também nos Estados Unidos, onde apresentou bons resultados na primeira fase do estudo

atualizado

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Fotografia colorida de pílulas e comprimidos em superfície branca
1 de 1 Fotografia colorida de pílulas e comprimidos em superfície branca - Foto: Unsplash/Divulgação

Um estudo chinês publicado no periódico The Lancet, uma das revistas científicas mais importantes do mundo, revela que o antiviral remdesivir não acelerou a recuperação dos pacientes com coronavírus que participaram da pesquisa. O levantamento mostra que as pessoas que receberam placebo se recuperaram ao mesmo tempo de quem tomou o remédio.

O remdesivir se tornou um dos medicamentos mais observados do mundo depois que a empresa farmacêutica Gilead Sciences Inc afirmou ter tido ótimos resultados em uma primeira fase da pesquisa.

“Estudos futuros precisam determinar se o tratamento anterior com remdesivir, doses mais altas ou até a combinação com outros antivirais ou anticorpos neutralizantes da Sars-CoV-2 podem ser mais eficazes em pacientes com quadros graves da doença”, afirmou Bin Cao, que liderou a pesquisa no Hospital de Amizade China-Japão, à imprensa.

A pesquisa descobriu ainda que pacientes que tomaram o remédio tiveram menos efeitos adversos graves, mas maior risco de efeitos colaterais, como sintomas gastrointestinais e insuficiência cardiopulmonar.

Cao explica que há uma possibilidade de o remédio fazer diferença se administrado em outro momento da infecção, e lembrou que há outros estudos em andamento. “Os ensaios clínicos em andamento do remdesivir fornecerão informações adicionais importantes sobre se e em que circunstâncias ele pode trazer benefícios”, diz.

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