1 de 1 cachorro farejando
- Foto: Will Malott/Unsplash
Pesquisadores da Escola Nacional de Veterinária Alfort, na França, conseguiram treinar cães para farejar coronavírus com eficácia maior do que testes de PCR. Em estudo publicado nessa quarta (1°/6) na revista científica Plos One, os cientistas afirmam que os cachorros acertaram 97% dos pacientes sintomáticos e quase 100% dos assintomáticos com Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, o teste RT-PCR tem sensibilidade (porcentual de pessoas doentes que recebem o diagnóstico positivo) de 86% e especificidade (capacidade de um teste dar negativo para pessoas não-doentes) acima de 95%.
Foram estudados 335 pacientes com Covid-19. Os cães que foram treinados fazem parte do corpo de bombeiros da França e dos Emirados Árabes Unidos e receberam seis semanas de treinamento para reconhecer o vírus causador da Covid-19.
Os cachorros cheiraram amostras de suor dos voluntários, que ficaram posicionadas em cones olfativos. Se o cão detecta o coronavírus, se senta em frente da amostra.
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
Divulgação
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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
Getty Images
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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
Shutterstock / SoonThorn Wongsaita
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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
iStock
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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
Divulgação
Os animais são tão bons em reconhecer o vírus que nos dois únicos falsos positivos, eles identificaram outros coronavírus que não o Sars-CoV-2. Eles são capazes de analisar 20 amostras em apenas 15 segundos.
O objetivo dos pesquisadores é chegar em um ponto onde os cães estejam posicionados em aeroportos e possam alertar as autoridades sanitárias sobre pessoas contaminadas com o coronavírus.
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