metropoles.com

Abraço e massagem: estudo confirma os benefícios do toque para a saúde

Revisão de pesquisas internacionais mostra que o toque pode ajudar a melhorar o bem estar e a saúde de todas as pessoas, de bebês a idosos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hinterhaus Productions/Getty Images
Dia do Abraço
1 de 1 Dia do Abraço - Foto: Hinterhaus Productions/Getty Images

Abraço, massagem, e até um aperto de mão: o toque faz parte da cultura e pode até fazer bem para a saúde. Um estudo publicado na segunda (8/4) na revista científica Nature Human Behaviour mostra que o hábito pode diminuir a dor, depressão e ansiedade, além trazer melhora para o bem estar.

O estudo foi conduzido por cientistas da Alemanha e Países Baixos. Foram analisados dados de 134 pesquisas envolvendo 13 mil adultos — alguns estudaram toque entre pessoas, outros entre humanos e objetos, e por último, indivíduos que não receberam nenhum tipo de toque.

Um dos levantamentos mostrou, por exemplo, que idosos com demência que receberam 20 minutos de massagem diariamente durante seis semanas se tornaram menos agressivos e tiveram menos marcadores de estresse no sangue. Outro estudo descobriu que jovens que faziam carinho em um bebê robô sentiam menos dor do que pessoas que não encostaram em nada.

Os dados também dizem que pessoas doentes são mais suscetíveis aos benefícios do toque do que as saudáveis, e não importa a fonte de contato — tanto faz se vem de um conhecido, ou um profissional de saúde.

Toque essencial para bebês

De acordo com o estudo, bebês recém-nascidos são os maiores beneficiados pelo toque, principalmente o feito pele a pele. Porém, nesses casos, o contato funciona melhor se for dos pais do que de um estranho. Os pesquisadores acreditam que o cheiro ou a forma que a mãe e o pai seguram o neném faz a diferença.

“Se falava muito sobre que o toque é bom, saudável e algo que todos precisamos. Mas, na verdade, ninguém tinha olhado para o assunto a partir de uma perspectiva ampla, de uma visão geral”, afirma a neurocientista Rebecca Boehme, da Universidade de Linkoping, na Suécia, em entrevista ao jornal The New York Times. Ela revisou o estudo antes da publicação científica.

As mulheres se beneficiam mais do que os homens, e pessoas da América do Sul também são mais sensíveis aos efeitos do contato. O toque na cabeça também é mais eficaz: a região é rica em terminações nervosas.

Porém, os cientistas lembram que o toque só é benefíco para a saúde se for bem-vindo e consensual. Caso a pessoa não se sinta confortável com o contato, vai ficar mais estressada e a situação traz malefícios ao organismo.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?