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Estudo: após os 60 anos, risco de derrame sobe 14% a cada hora de sofá

Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, analisou hábitos de 7 mil americanos para chegar ao cálculo

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Quantas horas você passa em frente à TV por dia? Pesquisadores da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, descobriram que o risco de derrame aumenta 14% para cada hora gasta em atividades sedentárias.

No estudo, publicado na revista científica JAMA, na sexta-feira (3/6), os cientistas monitoraram hábitos de 7.607 americanos com idade média de 63 anos.

O trabalho incluiu dispositivos de rastreamento de movimento posicionados na altura do quadril dos voluntários para saber quando as pessoas se moviam e em que intensidade. Os participantes também passaram por check-ups de seis em seis meses para avaliações sonre a saúde.

Sete anos depois do início da pesquisa, os dados foram analisados. Neste período, houve 286 casos de acidentes vasculares cerebrais entre os participantes.

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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Com esses dados, os cientistas calcularam que os sedentários que, mal se moviam quando despertos, tinham 44% mais risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Para cada hora acima de 13 horas de descanso sem atividade, o risco de derrame aumentava 14%.

“O tempo gasto em comportamento sedentário foi interessante porque a maioria dos adultos passa a maior parte do tempo acordado sendo fisicamente inativo. Notavelmente, os participantes com maior tempo sedentário (mais do que 13 horas por dia) tiveram um aumento de 44% no risco de acidente vascular cerebral em comparação com aqueles no tercil mais baixo (menos de 11 horas/dia)”, escreveram os autores.

A boa notícia é que as pessoas que dedicavam 25 minutos por dia para se exercitarem reduziram o risco de AVC em 43%. Isso porque a atividade física contribuiu para a diminuição do colesterol e da pressão arterial.

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