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Estudo analisa que fusão de anticorpos reduz a mortalidade por Covid-19

Os melhores resultados foram observados nos pacientes que receberam duas bolsas de plasma convalescente no período em que estavam internados

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1 de 1 leitos de uti - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Na busca por um tratamento eficiente para a Covid-19, cientistas de diversas instituições brasileiras estudam como a infusão do plasma – a parte líquida do sangue que contém anticorpos gerados pelo sistema imunológico após uma infecção – pode ser útil na recuperação de pacientes graves da doença.

Médicos do Instituto Estadual do Cérebro (IEC), do Rio de Janeiro, analisaram o quadro clínico de pacientes internadas com Covid-19 em unidade de terapia intensiva (UTI) após receberam o tratamento. Os primeiros resultados do estudo mostraram uma tendência na redução da taxa de mortalidade deles.

Das 113 pessoas observadas, 41 receberam a infusão do plasma e 72 seguiram com o tratamento convencional. Em duas semanas, a taxa de mortalidade delas foi de 29% e 42%, respectivamente. No entanto, depois de 28 dias, os índices foram mais próximos: 49% dos pacientes tratados com plasma convalescente e 56% dos que não receberam morreram.

Ao analisar a carga viral dos pacientes, os médicos observaram que eles apresentavam melhores resultados quando recebiam duas bolsas de plasma. Nesses casos, a taxa de letalidade caiu de 40% para 17%. A justificativa é que, a concentração do novo coronavírus cai a partir do quarto dia, mas volta a subir nos dias seguintes.

Os resultados do estudo devem ser publicados em breve em uma revista científica. Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor-médico do IEC, Paulo Niemeyer Filho, afirmou que as informações preliminares oferecem uma “possibilidade de tratamento para muita gente que não pode esperar. O plasma pode ser uma opção nas UPAs”.

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Cardíaco, hipertenso e diabético, o servidor público aposentado Paulo Zoghbi ficou 12 dias internado – cinco deles na UTI – até ser liberado pelos médicos. Zoghbi atribui a cura a uma espécie de milagre

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Arquivo pessoal
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O personal trainer e professor de educação física Caio Quemel, 24 anos, passou três semanas afastado da família, entre a internação e a quarentena cumprida em casa. "Tive medo de morrer", relatou

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Aos 99 anos, Ermando Armelino Pivita foi o brasiliense mais velho a se recuperar da doença. Ex-combatente, ele foi aplaudido pela equipe do hospital ao ser liberado para voltar para casa

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada

REDE D'OR SÃO LUIZ/DIVULGAÇÃO
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REPRODUÇÃO/FACEBOOK/
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Reprodução
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A inglesa Rita Reynolds, 99 anos, se recuperou poucos dias depois de receber o diagnóstico. Rita, que foi motorista da Força Aérea Feminina Inglesa, comemorou comendo doces

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