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Manejar estresse melhora vida de pacientes com insuficiência cardíaca

Pesquisa brasileira avaliou o impacto de técnicas de meditação; estresse é considerado fator de risco para doenças cardiovasculares

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Foto colorida de mulher parda, com as mãos na testa e em frente a um notebook - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher parda, com as mãos na testa e em frente a um notebook - Metrópoles - Foto: Getty Images

Técnicas de controle do estresse, como a meditação, melhoram a qualidade de vida e a capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca, mostra um novo estudo feito na Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear o sangue ou se encher adequadamente. Isso pode acontecer em decorrência de um infarto ou problemas como a hipertensão arterial crônica, entre várias outras causas. Por ser uma doença progressiva e limitante, os pacientes sofrem com a alta carga de estresse, afetando a qualidade vida, o que se associa à piora das taxas de morbidade e mortalidade da doença.

“São pacientes que têm muitas questões existenciais”, observa a cardiologista líder do estudo Vaisnava Nogueira Cavalcante, da UFF e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Para avaliar o efeito da redução do estresse nesses casos, os autores acompanharam 38 voluntários durante oito semanas, divididos em dois grupos. Um deles continuou com o tratamento multidisciplinar convencional e os demais seguiram um programa que incluiu também ferramentas de enfrentamento, sentido de vida e práticas de atenção plena (mindfulness). Eles tinham encontros semanais, com palestras sobre o tema e orientações, além de receber apostilas e áudios para a prática diária.

Antes e depois da intervenção, todos os voluntários foram avaliados com questionários para medir níveis de estresse, ansiedade, depressão, atenção plena, qualidade de vida e do sono (que é muito afetado pela doença), além de um teste de caminhada para avaliar a capacidade funcional. Também foram feitos exames de sangue para a dosagem de cortisol, o hormônio relacionado ao estresse.

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros

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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga

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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.

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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.

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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo

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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada

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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas

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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração

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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente

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Os pacientes que seguiram o programa tiveram a redução de 38% no estresse percebido por eles mesmos e uma melhora na qualidade de vida e de sono de 40 e 36%, respectivamente. A capacidade de realizar exercícios melhorou em 22%. Além disso, houve um menor aumento do cortisol em relação aos demais participantes.

Isso ocorre porque o estresse leva à ativação do sistema nervoso simpático, responsável por preparar as reações do organismo para uma situação de luta ou fuga – como a elevação da frequência cardíaca e, em casos crônicos, de substâncias inflamatórias.

A insuficiência cardíaca é caracterizada por um estado inflamatório crônico e abordar o estresse ajuda a reduzir um dos fatores que pioram o quadro”, explica Cavalcante. “As questões de saúde mental, como estresse, ansiedade e depressão, vêm sendo associadas a maior incidência e pior prognóstico em doenças cardiovasculares”, diz o cardiologista Marcelo Katz, do Hospital Israelita Albert Einstein. Tanto que atualmente essas doenças são consideradas um fator de risco tão importante quanto os tradicionais.

“Essas questões devem ser identificadas e tratadas, e estratégias não farmacológicas, como a atividade física e a meditação, são consagradas nesses casos”, explica Katz. Segundo o especialista, uma das formas de mensurar o impacto do estresse na vida da pessoa é perguntar ao paciente sobre sua qualidade do sono, que é diretamente impactado pela tensão.

“Precisamos tratar o paciente sob todos os aspectos, com uma visão integrativa. Esse tipo de abordagem não substitui o tratamento convencional, mas melhora a percepção da própria doença e da qualidade de vida, e tudo isso se reflete em melhor adesão ao tratamento e melhora na autoestima e no autocuidado”, completa Cavalcante.

O cardiologista do Einstein observa que os pacientes que sentem uma melhora em relação à sua saúde mental podem ser mais propensos a se engajar no tratamento, tomando a medicação corretamente e seguindo as recomendações médicas.

Fonte: Agência Einstein

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