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Estou protegido em lugares onde sou o único a usar máscara?

A prevenção contra Covid-19 é mais efetiva quando todos estão usando adequadamente o item de proteção

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máscara N95
1 de 1 máscara N95 - Foto: GettyImages

Poucos meses após o início da pandemia de Covid-19, estudos científicos concluíram que as máscaras têm um papel determinante no controle da circulação do novo coronavírus. Apesar disso, algumas pessoas ainda relutam em usar o item ou o fazem de forma inadequada. Assim, surge a dúvida: estou protegido em lugares onde sou o único a usar máscara?

Em meados de 2020, autoridades da Suíça relataram um surto de Covid-19 em um hotel na região de Graübunden, onde vários funcionários que usavam apenas protetores faciais de plástico foram infectados pelo novo coronavírus. Já os empregados que usavam máscara não adoeceram.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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Barreiras
O caso é mais um dos que comprovam a eficácia das máscaras. Quando feitas com o material correto e bem ajustadas ao rosto, elas funcionam como barreiras que impedem as partículas contaminadas pelo vírus de se espalhem no ambiente, infectando outras pessoas.

Um estudo feito no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, publicado em outubro de 2020, mostrou que as cidades onde o uso de máscaras era obrigatório tinham taxas de hospitalização menores do que as verificadas nas que não adotaram a medida.

A infectologista Ana Helena Germoglio esclarece que o ideal é que todas as pessoas usem máscaras para reduzir significativamente o risco de infecções. Em um ambiente em que as outras pessoas negligenciam o item de proteção, o ideal é usar o modelo PFF2/N95.

“Se você estiver usando a N95 e as outras pessoas não estiverem usando suas máscaras corretamente, você continua protegido”, afirma.

A médica compara a situação com a realidade das unidades de terapia intensiva (UTI), onde os profissionais de saúde passam o dia equipados com o modelo PFF2/N95 e os pacientes não.

“Em locais onde há a possibilidade de alta transmissibilidade, o ideal é usar a máscara N95. O modelo, entretanto, é mais caro e nem todas as pessoas têm acesso. Na impossibilidade de usar a N95, recomendo a máscara cirúrgica”, afirma a médica.

Se o custo da máscara cirúrgica também for proibitivo, a infectologista recomenda que se adote o modelo de pano com ao menos duas camadas de tecido. A máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo a boca e o nariz.

“Se você estiver em um ambiente aberto, para encaminhar as crianças para a escola, por exemplo, não há problema em utilizar uma máscara de tecido de boa qualidade, com dupla camada. O mais importante é lembrar que toda máscara tem vida útil. Quando fica úmida, suja ou danificada, ela precisa ser trocada”, pontua a médica.

Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA, mostrou que combinar o uso de uma máscara cirúrgica com uma de tecido por cima é capaz de reduzir a exposição às partículas de tosse em até 83%.

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