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Estou gripado. Posso tomar a dose de reforço contra a Covid-19?

Infectologista explica dúvida comum das pessoas que estão prestes a se vacinar contra o coronavírus

atualizado

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Seringa e vacina contra Covid
1 de 1 Seringa e vacina contra Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A dose de reforço contra a Covid-19 está liberada em todo o país para maiores de 18 anos que completaram o ciclo vacinal a, no mínimo, cinco meses. Alguns estados flexibilizaram o intervalo tendo em vista as celebrações de fim de ano e o avanço da nova variante Ômicron.

Ao mesmo tempo, foi observado um aumento de casos de gripe no Brasil. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, vive uma epidemia da doença. Neste contexto, surge a pergunta: Posso me vacinar mesmo estando gripado?

Segundo o infectologista Werciley Júnior, é preciso se atentar ao sintomas para saber se é seguro se vacinar. Caso esteja com mal estar, sensação de nariz entupido ou outros sintomas leves, não tem problema tomar a dose de reforço contra a Covid-19. Mas, se apresentar febre, o melhor é aguardar alguns dias.

“A recomendação geral é de não tomar nenhuma vacina se estiver com febre. Isso porque, em caso de reação, é necessário saber se o episódio foi provocado pela vacina ou pela doença com a qual se está no momento”, explica o especialista.

O resfriado também não afeta a produção de anticorpos para a proteção contra a Covid-19. O infectologista afirma que o efeito da vacina ocorre independentemente do corpo estar ou não com alguma doença.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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Werciley ainda reforça que a gripe, com sintomas leves, não influencia nas reações causadas pela vacina. O médico salienta que efeitos colaterais provocados após a aplicação de imunizantes são comuns. “Se você estiver doente, isso não quer dizer que vai piorar. A reação da vacina é adequada à preparação dos anticorpos”, esclarece.

Importância do reforço

Estudos apontam que a dose de reforço é fundamental para aumentar a proteção contra a variante Ômicron. Segundo levantamento da Universidade de Oxford, duas doses dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca oferecem níveis baixos de anticorpos neutralizantes para lutar contra a nova cepa, mas o reforço aumenta a efetividade das vacinas.

“A dose de reforço é cada vez mais necessária. Já foi observado que, por volta do quinto mês após a vacinação, nós temos uma queda dos anticorpos e a vacina começa a perder a efetividade. A dose de reforço vai ampliar essa proteção”, afirma o infectologista.

 

H3N2

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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza
Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal
O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2
O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente
A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves
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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza

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Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal

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O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2

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O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente

Guido Mieth/GettyImages
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A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves

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A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra. O contágio também pode acontecer por meio do contato direto com pessoas infectadas

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A gripe é menos letal que a Covid, mas os sintomas podem ser piores. Eles incluem febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, náusea, mal-estar, falta de apetite e sensação de moleza

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O tratamento para os vírus influenza é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Também é recomendado repouso, ingestão de líquidos e alimentação leve

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O imunizante protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B

Hugo Barreto/Metrópoles
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A recomendação é que as pessoas evitem permanecer muito tempo em ambiente fechado com aglomerações. Além disso, evitar levar as mãos aos olhos e à boca antes de lavá-las

Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC
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Uma nova variante da H3N2, denominada Darwin, tem chamado a atenção de especialistas, após um surto de casos no hemisfério norte. Porém, não há dados que comprovem a eficácia da vacina contra essa variante

Fernando Frazão/Agência Brasil

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