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Está de dieta? Saiba quando os efeitos começam a aparecer no corpo

Manter a disposição é fundamental para mudar hábitos. Especialista detalha quais são os benefícios obtidos já no primeiro mês de dieta

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Os processos de perda de peso e reeducação alimentar exigem paciência e disciplina. É comum que as pessoas se frustrem em algum momento da jornada, por isso a importância de criar estratégias que reacendam a motivação. Uma delas consiste em reconhecer os benefícios adquiridos a partir de hábitos alimentares mais saudáveis.

O nutricionista Matheus Motta, responsável pelo programa Vigilantes do Peso no Brasil, destaca que é possível notar diferenças no bem-estar imediatamente após a adoção de um novo padrão alimentar. “Já no primeiro dia, é possível perceber uma melhora na concentração, pois os picos de glicemia diminuem”, afirma o especialista. Uma semana depois, dá para sentir alguma folga nas roupas por conta da diminuição da retenção de líquidos.

Outros benefícios proporcionados por uma dieta saudável e balanceada são o aumento do ânimo, a regulação do intestino e a melhoria do sono.

“Na jornada de emagrecimento, uma alimentação saudável e balanceada é aquela que você consegue comer tudo o que gosta e atingir seus objetivos. Ao ter uma alimentação equilibrada, em que incluímos todos os grupos alimentares sem grandes restrições, a dieta se torna algo viável e sustentável a longo prazo”, afirma Matheus Motta.

O nutricionista explica quais são os primeiros benefícios a surgir quando se inicia uma dieta:

1° Dia

Já no primeiro dia é possível perceber uma melhora na concentração. Ingerir quantidades menores de açúcar, por exemplo, diminui os picos de glicemia, o que gera mais energia e foco.

7° Dia

Após sete dias, o corpo começa a se acostumar com as mudanças, entrando numa rotina e reduzindo o desejo por lanches e petiscos. Controlando o consumo de sal, é possível notar um desinchaço e uma folga nas roupas graças à retenção de menos líquidos. Também fica mais fácil seguir com escolhas saudáveis.

14° Dia

Após duas semanas, é comum sentir menos estresse. Nessa fase, ao se alimentar de forma mais saudável, a glicemia está mais estabilizada, o que melhora o humor. Isso influencia também no controle de vontades e na compulsão alimentar.

21° Dia

Após 21 dias, é possível sentir diferença na pele. Adotar uma dieta equilibrada, faz com a pessoa consuma os nutrientes necessários para a formação de colágeno e a redução de inflamações, como vitaminas, minerais, antioxidantes e gorduras saudáveis. Esse processo melhora também o sono.

Além disso, a diminuição de sal e das bebidas alcoólicas ajuda a manter o corpo mais hidratado, causando diferenças na pele e no funcionamento dos órgãos. Somada aos nutrientes, a ingestão frequente de fibras auxilia na regulação do intestino, o que também reduz inchaços e desconfortos na área do abdômen.

28° Dia

Chegando a marca de 28 dias, perto de um mês, o sistema imunológico está mais forte e, com a melhora do sono, você fica doente com menos frequência. Isso sem falar na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares e diabetes.

Graças aos consumo de menos açúcares refinados e gorduras saturadas, a diferença também pode ser notada na balança e, ao unir atividade física ao processo, essa diferença fica ainda maior.

Veja dietas saudáveis aprovadas por especialistas:

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta MIND –</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b> Dieta Nórdica –</b> Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares

David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação

Sharon Chen/Unsplash

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