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“Espero ter sido agraciada”, diz voluntária da vacina contra Covid-19 no DF

A fisioterapeuta Magali Oliveira afirma se sentir honrada em contribuir com os testes: assim como os demais, ela pode receber placebo

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Magali Oliveira, voluntária vacina Covid-19
1 de 1 Magali Oliveira, voluntária vacina Covid-19 - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

A fisioterapeuta Magali Oliveira, 40 anos, acordou cedo nesta quinta-feira (6/8) para participar do segundo dia de testes da vacina contra a Covid-19 no DF. Ela chegou ao ambulatório 2 do Hospital Universitário de Brasília (HUB), às 8h, e só foi liberada às 13h30, uma hora depois de receber a injeção com a dose desenvolvida pelo laboratório Sinovac Biotech.

“O prazer de estar aqui nessa contribuição é muito maior do que todo esse cansaço. Vale a pena e vai dar certo. Estou muito esperançosa”, torce a fisioterapeuta. Assim como os outros voluntários do dia anterior, ela não sabe de recebeu a injeção do imunizante ou o placebo.

Mesmo as longas horas de espera não espantaram o bom humor da pernambucana, que brincou ao dizer esperar ter recebido a dose da vacina. “Estando no grupo que usou a vacina ou não, eu estou aqui para contribuir. Caminharei com meus cuidados, mas espero ter sido agraciada com a vacina. Nós, os voluntários, estamos aqui para contribuir. Daqui a pouco a vacina vai vir e todos vão poder tomar e voltaremos um pouco à nossa normalidade”, afirma Magali.

A profissional do HUB e Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está tranquila com relação aos possíveis efeitos colaterais do estudo. “Eu venho nessa linha de frente há algum tempo lidando realmente com contato com o vírus. Então a vacina está sendo a parte mais fácil. Eu estou esperançosa que vai dar tudo certo”, relatou.

Outros quatro voluntários participam do estudo nesta quinta-feira, completando o primeiro ciclo de testes no DF. Com o fim dessa fase, a UnB aguarda a avaliação do Instituto Butantan para ter acesso a plataforma virtual de cadastro dos próximos 840 candidatos do DF.

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Magali Oliveira chegou às 8h para receber a dose da candidata à vacina
Gabriel Ravazzi, 31 anos, foi o primeiro voluntário a tomar a vacina Coronavac
Vacina é comercializada irregularmente
A médica Larissa Bragança, de 33 anos, foi a terceira voluntária a receber a candidata à imunização
Ela trabalha na UTI do Hospital Universitário
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Gustavo Romero, professor da UnB, e Fernando Araújo, do HUB, responsáveis pelos testes da Coronavac no DF

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Magali Oliveira chegou às 8h para receber a dose da candidata à vacina

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
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Gabriel Ravazzi, 31 anos, foi o primeiro voluntário a tomar a vacina Coronavac

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Vacina é comercializada irregularmente

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A médica Larissa Bragança, de 33 anos, foi a terceira voluntária a receber a candidata à imunização

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Ela trabalha na UTI do Hospital Universitário

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Apenas as vacinas para uso de estudo clínico estão circulando no país

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Voluntários esperam pela testagem

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