Especialista ensina 4 dicas para evitar a incontinência urinária

Espirrar e, sem querer, deixar escapar uma gotinha de xixi. Esse é um problema muito comum na vida de quem sofre com incontinência urinária, situação caracterizada pela perda involuntária de urina pela uretra.

Esse distúrbio é mais frequente no sexo feminino — uma vez que as mulheres apresentam duas falhas no assoalho pélvico localizadas no hiato vaginal e no hiato retal –, e pode se manifestar tanto na juventude quanto na quinta ou sexta década de vida. No entanto, a incontinência pode ser corrigida e até mesmo evitada.

Causas

O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e do aparelho urinário são os responsáveis pelo desenvolvimento da incontinência urinária, além de alguns fatores como:

• Problemas neurológicos;
• Gravidez e parto;
• Tosse crônica dos fumantes;
• Aumento da próstata;
• Envelhecimento;
• Obesidade;
• Tumores;
• Bexigas hiperativas;
• Cirurgias que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Apesar de alguns casos de incontinência urinária necessitarem de cirurgia, o quadro pode ser tratado e evitado com alguns exercícios simples, de acordo com a fisioterapeuta de saúde pélvica Esther Stubbs.

Logo nos primeiros sinais de incontinência, procure um fisioterapeuta e faça uma verificação de saúde pélvica para saber o que está acontecendo. Assim fica mais fácil identificar se o caso é cirúrgico ou pode ser tratado com exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico.

Pare de fazer xixi sem vontade

A bexiga é uma espécie de tanque e só deve ser esvaziada quando estiver cheia.

“Ao fazer xixi com frequência, você está treinando sua bexiga para querer se esvaziar quando não está cheia”, afirma Esther, em entrevista ao jornal The Sun.

Evite alguns alimentos

Alguns alimentos como frutas cítricas, pimenta, refrigerantes, água gaseificada, cafeína e bebida alcóolica irritam o revestimento da bexiga, aumentando a necessidade de ir ao banheiro.

Aumente a ingestão de fibras

As fibras ajudam na constipação, que é uma das causas da incontinência, já que o esforço persistente para evacuar pode enfraquecer o assoalho pélvico.

Faça pompoarismo

O pompoarismo é outra dica dada pela especialista. A técnica consiste em apertar e soltar a musculatura do assoalho pélvico, contribuindo para seu fortalecimento.

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