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Especialista dá 3 dicas para facilitar a vida de adultos com TDAH

Psicóloga Lala Fonseca explica que o paciente precisa criar estratégias para lidar com sua instabilidade de atenção

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Rapaz com as mãos na cabeça
1 de 1 Rapaz com as mãos na cabeça - Foto: Getty Images

Desatenção, impulsividade e dificuldade de organização são alguns dos sinais que podem caracterizar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Essa condição ocorre devido a alterações na região frontal do cérebro, que tem como função a inibição do comportamento e o controle de atenção. O TDAH não tem ligação com fatores comportamentais e nem deve ser considerado como um traço de personalidade.

Os sintomas costumam surgir ainda na infância e, em alguns casos, se mantém durante a vida adulta. Com o diagnóstico, é necessário fazer algumas adaptações na rotina para que a pessoa tenha uma vida mais tranquila.

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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta
Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias
Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH
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O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica de causas genéticas que pode acometer pessoas em qualquer idade. É caracterizado, principalmente, por sintomas de desatenção

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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta

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Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias

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Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas

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Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH

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Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH

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Além disso, substâncias ingeridas na gravidez, exposição a chumbo, sofrimento fetal, deficiência hormonal e vitamínicas na dieta, por exemplo, podem influenciar no desenvolvimento do transtorno

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Segundo especialistas, quando o TDAH é diagnosticado precocemente, tratamentos medicamentosos e psicoterápicos minimizam os sintomas na vida adulta, fazendo com que o paciente se torne mais funcional dentro das expectativas do mundo

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Contudo, pessoas diagnosticadas tardiamente costumam notar o transtorno com a falta de atenção e concentração em atividades diárias, como estudos, trabalho, e dificuldades na realização de tarefas de rotina

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O diagnóstico, no entanto, não é tão simples e, muitas vezes, o TDAH pode ser confundido por leigos como falta de interesse, má educação ou desleixo. Por isso, psicólogo e psiquiatra devem ser procurados para fazer a avaliação correta

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O diagnóstico da condição é clínico. Durante entrevista com paciente e familiares, as queixas são ouvidas e prejuízos funcionais são analisados por especialistas, que determinarão se há ou não a presença do transtorno no indivíduo

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Segundo Lala Fonseca, psicóloga especialista em terapia comportamental cognitiva, o paciente com TDAH precisa aprender a lidar com a instabilidade de sua atenção. Ela explica que existem algumas práticas para ajudar a organizar o dia a dia das pessoas que apresentam essa condição de saúde.

Veja 3 dicas para organizar a rotina de quem tem TDAH:

1 – Mantenha uma agenda

Fazer uma lista detalhada com tudo o que será feito no dia e o tempo estimado de duração das tarefas é uma ferramenta que auxilia as pessoas que têm TDAH. No entanto, Lala sugere que não se encavale uma atividade na outra para que o paciente não sofra com ansiedade.

“Sempre indico colocar o dobro do tempo no qual a pessoa acredita que vai terminar a tarefa. A pessoa com TDAH pode se sentir muito ansiosa caso ela olhe o tempo e a atividade ainda não esteja perto de terminar. Isso pode causar um desgaste no paciente”, explica.

2 – Pratique atividades físicas

Essa organização, segundo ela, ajuda a evitar a procrastinação. Lala Fonseca ensina que as pessoas com TDAH enfrentam também uma falta de dopamina, neurotransmissor que causa a sensação de recompensa. Por isso, as atividades consideradas “chatas” no dia a dia podem ser ainda piores para quem sofre com o transtorno.

Para compensar essa menor quantidade de dopamina no organismo, as atividades físicas regulares são indicadas. Segundo Lala, atividades de superação, como corrida, artes marciais e tênis são altamente recomendadas. Além de reorganizarem o cérebro, essas atividades contam com uma dose extra de dopamina pois exigem a busca por uma melhoria do desempenho.

3 – Busque terapia

A terapia ajuda a identificar os pontos que precisam ser trabalhados no paciente. Além disso, ajudará na construção da autoestima.

“Durante toda a vida essas pessoas ouvem sempre o que deveriam estar fazendo, em qual ponto elas deveriam estar em determinada questão, a constante comparação com outras pessoas. Isso tudo faz com que essa pessoa se sinta menos capaz do que realmente é. Ela precisa melhorar a autoestima e se sentir capaz”, afirma Lala Fonseca.

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