Especialista comenta peeling de fenol que vitimou homem em SP
Cirurgião plástico explica efeitos e riscos do peeling de fenol, procedimento que matou homem em São Paulo
atualizado
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O empresário Henrique Silva Chagas, 27, morreu após realizar um peeling de fenol em São Paulo, na segunda-feira (3/6). O procedimento ocorreu na clínica de uma esteticista e influenciadora, que foi fechada e autuada pela Vigilância Sanitária do município.
A esteticista Natalia Fabiana de Freitas não tem licença para realizar o procedimento e está sendo procurada pela polícia. De acordo com Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos devem realizar o peeling de fenol.
Segundo o médico, a aplicação deve ser responsabilidade de alguém que saiba as indicações e conheça as comorbidades do paciente, diz o médico. Além disso, é necessário que ocorra em um ambiente que consiga promover segurança.
“Ou seja, o paciente deve ser monitorado, e se tiver alguma intercorrência, que ele possa ser atendido de imediato e ser transferido para algum hospital para tratamento”, diz o cirurgião.
O peeling de fenol entra na corrente sanguínea e pode até promover arritmias cardíacas. “Por isso, é um procedimento que deve ser realizado por um médico especialista, e de preferência com experiência no procedimento”, indica Amato.
Segundo o médico, o peeling de fenol costuma ser “especial” porque é um dos poucos que conseguem trazer resultados excelentes e duradouros, mas ele tem seus riscos por poder entrar na corrente sanguínea e ter um efeito cardiotóxico.
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