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Equipe da Anvisa inicia inspeção na fábrica da Coronavac na China

Técnicos da agência avaliam se a empresa segue normas internacionais de boas práticas, necessárias para registro do imunizante no Brasil

atualizado

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Pearson/Divulgação Anvisa
Inspeção da equipe Anvisa à fábrica Sinovac, na China
1 de 1 Inspeção da equipe Anvisa à fábrica Sinovac, na China - Foto: Pearson/Divulgação Anvisa

A equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviada à China iniciou, nesta segunda-feira (30/11), visita de inspeção à fábrica da vacina Coronavac. A missão vai avaliar se a farmacêutica segue normas internacionais de boas práticas, que são necessárias para a aprovação e registro do imunizante contra a Covid-19 no Brasil.

Os inspetores seguem uma agenda de trabalho que se estenderá até a próxima sexta-feira (4/12) na empresa Sinovac Life Sciences Co., fabricante dos insumos que serão utilizados pelo Instituto Butantan para a produção da vacina no país, caso a licença seja concedida.

Os técnicos embarcaram para a China há 17 dias e, antes de iniciarem a missão, cumpriram uma quarentena obrigatória para evitar que houvesse transmissão do vírus no território chinês caso alguém da equipe estivesse contaminado. Como parte do trabalho, os enviados também visitarão a farmacêutica Wuxi Biologics, que produzirá insumos para a vacina de Oxford.

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A equipe está fazendo uma inspeção na fábrica da Sinovac, que desenvolve a vacina Coronavac
Inspeção da equipe Anvisa à fábrica Sinovac, na China
Reunião da Anvisa com laboratório chinês sobre a Coronavac
Reunião da Anvisa com laboratório chinês sobre a Coronavac
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Técnicos da Anvisa estão na China

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A equipe está fazendo uma inspeção na fábrica da Sinovac, que desenvolve a vacina Coronavac

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Inspeção da equipe Anvisa à fábrica Sinovac, na China

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Reunião da Anvisa com laboratório chinês sobre a Coronavac

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Reunião da Anvisa com laboratório chinês sobre a Coronavac

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Bolsonaro X Doria
A equipe da Anvisa executa a missão em meio a uma acirrada disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Por meio do Instituto Butantan, Doria apadrinha a fórmula desenvolvida na China, que vem sendo tratada de maneira pejorativa pelo presidente Bolsonaro.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Doria afirmou que a Coronavac pode ser aplicada na população brasileira mesmo sem a aprovação formal da Anvisa. Na quinta-feira (26/11), após o conteúdo ir ao ar, a Anvisa rebateu o governador, afirmando, em nota, que “eventual aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China não implica aprovação automática para o Brasil”.

Ainda segundo o texto da Anvisa, “o reconhecimento tácito da aprovação por outras agências para registro de vacinas aqui no Brasil não é previsto em lei e pode representar risco à população brasileira”.

No mesmo dia, Bolsonaro dedicou parte de uma live ao assunto. “A Anvisa é independente. Não adianta um governadorzinho aí, que nós sabemos quem é, ficar criticando”, disse o presidente na transmissão. “É muito interesse um governador querer salvar vidas. Fico até preocupado. Acho que se ele morrer hoje vai para o céu, porque é um santo, um santo da calça apertada”, atacou.

 

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