Entidades científicas manifestam apoio ao Programa Nacional de Imunizações
O PNI é uma das iniciativas de vacinação referência no mundo inteiro, mas vem sofrendo ataques
atualizado
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Nesta quinta-feira (17/12), as sociedades Brasileira de Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI), Pediatria (SBP), Geriatria e Gerontologia (SBGG), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o Instituto Questão de Ciência (IQC) e mais de 200 profissionais da saúde assinaram uma nota conjunta em apoio ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Sob ataque nos últimos dias, a iniciativa, que é referência no mundo inteiro por levar vacinas as mais diversos pontos do país, vem sendo acusada de não ter condições de conduzir a campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
Os especialistas discordam veementemente. Segundo eles, boa parte dos problemas que o país enfrenta com a vacina (lentidão na compra, nenhum pedido de uso emergencial até o momento) não estão na lista de obrigações do PNI, que age planejando ações.
“Além disso, vale destacar que a possibilidade de descentralização da campanha, com o risco de cada unidade federativa estabelecer suas próprias diretrizes, vai de encontro à história de sucesso do Programa. A interação com as instâncias estaduais e municipais de imunizações é imprescindível para garantir a equidade de acesso em todo o nosso território, conforme estabelecido pela Constituição”, diz a nota.
Contra os ataques que o PNI vem recebendo, as sociedades médicas e profissionais decidiram se posicionar. “Temos extremo orgulho da relação construída com o Programa e estaremos sempre a postos para colaborar em tudo o que for necessário”, escrevem os especialistas.