1 de 1 diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco
- Foto: GettyImages
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, na noite desse sábado (11/3), que entender as origens do coronavírus é um “imperativo científico e moral”. A declaração foi dada no mesmo dia em que se completaram três anos desde que o chefe da OMS usou pela primeira vez a palavra “pandemia” para descrever o surto global de Covid-19.
De acordo com Ghebreyesus, as descobertas contribuirão com a prevenção de futuras pandemias e darão uma resposta às famílias de pessoas que perderam suas vidas ou que permanecem com sintomas de longa duração associados à Covid longa.
“Entender as origens da Covid-19 e explorar todas as hipóteses permanece um imperativo científico, para nos ajudar a prevenir futuros surtos, e moral, pelo bem das milhões de pessoas que morreram e daquelas que vivem com a Covid longa”, escreveu o líder da OMS no Twitter.
13 imagens
1 de 13
Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada
Freepik
2 de 13
Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Pixabay
3 de 13
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
iStock
4 de 13
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
Getty Images
5 de 13
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Freepik
6 de 13
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
Metrópoles
7 de 13
Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo
Getty Images
8 de 13
Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia
Getty Images
9 de 13
Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa
Getty Images
10 de 13
Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns
Getty Images
11 de 13
O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%
Getty Images
12 de 13
Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade
Getty Images
13 de 13
O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar
Getty Images
Vazamento de laboratório
No fim de fevereiro, um diretor do FBI afirmou em entrevista à Fox News que, provavelmente, um vazamento não intencional de um laboratório em Wuhan, na China, deu origem à pandemia de Covid-19, aumentando a tensão acerca do tema.
Christopher Wray acusou o governo chinês de “fazer o possível para tentar frustrar e ofuscar” os esforços dos Estados Unidos e de outros países para aprender mais sobre as origens da pandemia. Pequim nega as acusações.
Enquanto isso, cresce a pressão sobre a OMS para chegar a uma resposta sobre o início da transmissão do coronavírus. A agência de saúde da ONU mandou uma equipe de cientistas à China em 2021 para investigar as origens da pandemia e, em relatório, eles informaram que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal, mas eram necessárias mais pesquisas.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Compartilhar
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?