Compartilhar notícia
Os passes de cabeça, conhecidos popularmente como “cabeçadas” no futebol, despertaram a atenção de pesquisadores. Porém, os dados mostram que o movimento não é positivo: os estudos científicos apontam que o cabeceio influencia em danos cerebrais a longo prazo em jogadores.
Um relatório apresentado no Journal of Neuropsychology acompanhou 26 atletas aposentados com idade média de 60 anos. Os participantes passaram por ressonâncias magnéticas, tomografias, eletroencefalogramas (mapeamento da atividade elétrica cerebral) e avaliações neuropsicológicas, com observação no desempenho cognitivo.
Os resultados dos exames dos antigos jogadores tiveram alterações importantes nas estruturas cerebrais quando comparados aos de pessoas que nunca jogaram futebol, sendo uma delas o risco maior de encefalopatia traumática crônica.
“Há evidências que apontam que, ao longo dos anos, é possível que esses impactos repetitivos no crânio elevem as chances de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, especialmente entre os jogadores com carreiras mais longas e aqueles que jogam em posições com a maior probabilidade de impacto na cabeça”, explica o neurocirurgião Feres Chaddad.
Leia o restante da matéria no SportLife, parceiro do Metrópoles.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.