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Ao valorizar o alto consumo de proteínas e gorduras saudáveis e quase nada de carboidratos, a dieta cetogênica – seguida por famosos como a socialite americana Kim Kardashian e a modelo brasileira Adriana Lima – pode ser uma boa aliada para pacientes com Alzheimer. A conclusão foi publicada por um grupo de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Os efeitos também foram melhores do que os proporcionados por alguns remédios, explica o neurologista e autor do estudo, Janson Brandt. “É algo que mais de 400 drogas experimentais não foram capazes de fazer em testes clínicos, o suficiente para justificar estudos maiores e de longo prazo sobre o impacto alimentar na função cerebral”, diz.
Os bons resultados da dieta cetogênica já foram documentados também em crianças. Um estudo feito pelo Instituto de Saúde da Criança do Reino Unido, publicado em maio deste ano na revista científica The Lancet Neurology, mostra que a dieta tem função neuroprotetora, ajudando a controlar sintomas comuns de epilepsia resistente a medicamentos, como as convulsões.
No ensaio clínico publicado, foram analisadas 145 crianças com epilepsia entre 2 e 16 anos: após receber a dieta cetogência durante seis meses, mais de 80 delas tiveram redução de 75% do número de convulsões. Dessas, 7% apresentaram redução de 90% nas convulsões em comparação com os pacientes que não receberam esse tipo de alimentação.
“A intervenção dessa dieta, em comparação com alguns remédios, oferece a possibilidade de uma melhora mais sutil para o sistema nervoso com menos efeitos colaterais”, explica o pesquisador Cian McCafferty, autor de outra pesquisa publicada na revista The Lancet sobre o mesmo assunto.
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
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Procure orientação profissional
Apesar de boa para a saúde, a dieta cetogênica não deve ser feita por conta por conta própria. Os pesquisadores alertam que para atingir bons resultados, é preciso buscar um profissional qualificado para indicar o cardápio adequado para o organismo de cada paciente.
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