Imunoterapia: entenda tratamento contra câncer de intestino de Simony
Cantora Simony apareceu em suas redes sociais para anunciar que está passando por imunoterapia para tratar câncer de intestino
atualizado
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A cantora Simony anunciou, nessa terça-feira (12/12), que retomou o tratamento contra o câncer. Na publicação feita em suas redes sociais, a artista de 47 anos está deitada em uma cama de hospital para uma sessão de imunoterapia. Segundo ela, o tratamento contra o tumor no intestino deve levar dois anos.
Ao contrário da rádio e da quimioterapia, que atacam as células doentes, o alvo da imunoterapia são justamente as unidades saudáveis. O método fortalece o sistema imunológico do paciente para que ele próprio reconheça e combata o tumor.
As características genéticas dos tumores não dependem do órgão no qual o câncer se desenvolve. Portanto, esses medicamentos podem ser eficazes contra muitos tipos de tumores.
A ideia é que as células de defesa sejam fortalecidas e levem a informação de segurança até os linfonodos, pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. O sistema ativa o sinal de alerta no organismo contra um vírus, bactéria ou tumor.
Dentro dos linfonodos, células de defesa são treinadas para reconhecer e combater o agente estranho sempre que necessário. A imunoterapia utiliza anticorpos artificiais produzidos em laboratório que atacam certas proteínas das células cancerígenas, o que resulta no estímulo do sistema imunológico.
Câncer de intestino
Simony trata o câncer de intestino desde junho de 2022. A doença quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, parecidos com verrugas ou lesões benignas que crescem na parede do intestino, o que a torna difícil de identificar.
Se não tratado, o câncer de intestino pode bloquear o órgão do paciente e, em questão de meses, causar a morte. O exame de colonoscopia pode prevenir e detectar precocemente o tumor e, por isso, aumentar as chances de cura.
A oncologista Marcela Crosara, do Hospital DF Star, destaca que o tumor no intestino tem sido cada vez mais frequente no Brasil. “Ele é a segunda neoplasia mais frequente entre homens e mulheres, e os fatores de risco são excesso de carne vermelha, alcoolismo e tabagismo, muito praticados entre brasileiros”, alerta.
Os principais sinais da doença são:
- Alterações do hábito intestinal, por exemplo, diarreia ou constipação de início recente;
- Presença de sangue nas fezes;
- Cólicas abdominais persistentes;
- Dor ao evacuar e sensação de evacuação incompleta;
- Redução do apetite;
- Anemia;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Fadiga;
- Alteração no aspecto das fezes, que podem passar a ser mais finas;
- Vômito, caso o câncer evolua e comece a bloquear o intestino;
- Bolhas no xixi, caso se espalhe para a bexiga. Segundo a especialista, este sintoma é raro;
- Nódulo na pele, caso chegue a corrente sanguínea. Marcela classifica o sinal como incomum.
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