1 de 1 imagem colorida de parreira enquanto sorri - MEtrópoles
- Foto: Divulgação
Carlos Alberto Parreira, treinador da Seleção Brasileira durante a campanha campeã da Copa do Mundo de 1994, está há quatro meses em tratamento para linfoma de Hodgkin. A informação foi confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol na última sexta-feira (12/1).
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem informar, em nome da família do ex-treinador da Seleção Brasileira Masculina de Futebol, Carlos Alberto Parreira, de 80 anos, que, após o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, ele está há quatro meses em tratamento quimioterápico e vem apresentando excelente resposta”, destaca a nota da CBF.
O linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Há o linfoma de não-Hodgkin e o de Hodgkin. A hematologista Maria Amorelli, do centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que os sintomas iniciais dos dois tipos podem ser muito parecidos com o surgimento de gânglios.
“Eles costumam aparecer na região cervical, axilar e inguinal. E existem os sintomas B, que podem estar presentes nos dois tipos de linfomas que seriam febre, mais baixa que às vezes vem no final do dia, a chamada febre vespertina, coceira pelo corpo também pode ser um sintoma associado, além da perda de peso”, destaca Maria.
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil
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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia
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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença
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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso
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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia
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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia
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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante
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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia
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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia
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A causa da doença é desconhecida, mas estima-se que a exposição ao vírus Epstein-Barr pode afetar o sistema linfático do paciente e desenvolver o câncer, que afeta os glóbulos brancos. Ele se diferencia de outros linfomas pela presença de células cancerosas conhecidas como células de Reed-Sternberg.
Diagnóstico e tratamento do linfoma de Hodgkin
Para o diagnóstico, é necessário descartar doenças com sintomas parecidos e confirmar que não se trata do linfoma de não-Hodgkin. Os exames indicados são a biópsia, quando retira-se uma pequena parte do tecido dos gânglios linfáticos para análise em laboratório, a punção lombar, que coleta um líquido da medula espinhal, e exames de imagem.
Depois da identificação da doença, o câncer é classificado de acordo com o tipo de linfoma (indolente, quando o crescimento é lento ou agressivo, quando é mais acelerado) e o estágio da doença. Os linfomas geralmente são tratados com quimioterapia associada à imunoterapia ou radioterapia.
“O linfoma de hodgkin em geral tem uma maior taxa de cura. Ele é um linfoma que a grande maioria dos casos hoje em dia atinge uma cura, mas existem casos em que a gente tem uma doença mais agressiva ou a gente pega em estágio mais avançado em que a gente não consegue uma cura”, afirma a hematologista.
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