Endocrinologista esclarece mitos e verdades sobre o óleo de coco
O óleo vegetal pode ser usado em dietas de emagrecimento. No entanto, deve ser consumido com parcimônia
atualizado
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O óleo de coco é utilizado para temperar pratos, cozinhar e até em tratamentos estéticos, como os de hidratação para o cabelo para o corpo, pois seus componentes antioxidantes combatem os radicais livres que causam o envelhecimento precoce das células. No entanto, em relação às dietas de emagrecimento, ele já foi considerado tanto uma solução milagrosa como um terrível vilão.
A médica endocrinologista Bruna Laudano Manes, do Instituto Santa Rosa, alerta: “É preciso ter muito cuidado ao incluir o óleo de coco na dieta. Consumido em pequenas quantidades, os benefícios são visíveis. No entanto, se usado de maneira exagerada, alguns problemas podem surgir.”
A especialista ressalta que o óleo de coco traz saciedade e, por isso, pode ajudar no emagrecimento. No entanto, é uma gordura saturada que, se for consumida em excesso, pode causar o entupimento das veias, aumento do colesterol, obesidade e problemas cardíacos.
“Esse tipo de gordura, de fato, é processado com maior rapidez pelo organismo, pois é rica em triglicerídeos de cadeia média. No entanto, também causa o acúmulo de gordura no corpo quando a ingestão calórica é maior do que o gasto energético”, explica a médica.
Os triglicerídeos são as principais gorduras presentes do nosso organismo e provém de vários alimentos, especialmente dos ricos em carboidratos. A especialista esclarece alguns mitos e verdades sobre o óleo de coco:
O óleo de coco proporciona saciedade?
Verdade, pois ele torna os processos de digestão mais lentos e inibe a fome excessiva.
O óleo de coco ajuda no processo de emagrecimento?
Verdade, mas é válido frisar que ele não faz tudo sozinho, é necessário praticar exercícios físicos regularmente.
O óleo de coco causa a prisão de ventre?
Mito, pois ele auxilia na digestão e facilita na passagem pelo intestino.