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Em 20 anos: 13 milhões de crianças e adolescentes engravidaram no país

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, gravidez precoce é responsável por 20% dos óbitos entre adolescentes do sexo feminino

atualizado

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gravidez precoce
1 de 1 gravidez precoce - Foto: KatarzynaBialasiewicz, Istock

Nos últimos 20 anos, 13,2 milhões de crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 e 19 anos ficaram grávidas no Brasil. A informação foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que coletou dados junto ao Ministério da Saúde. De acordo com o trabalho, somente, em 2016 – dados mais recentes, houve 500 mil gestações entre meninas.

O Sudeste é a região que mais concentra casos, com 33,5% do total. Na sequência, Nordeste (32,9%), Norte (13,3%), Sul (12%) e Centro-Oeste (8%). “Sob as perspectivas de impacto social, econômico e epidemiológico, essa situação configura um desafio. O alto número de adolescentes que engravidam a cada ano é prova irrefutável de que as políticas públicas para evitar casos de gestação precoce precisam ser repensadas”, disse a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues Silva.

A SBP acrescenta que as meninas mais pobres têm até cinco vezes mais chance de ter uma gravidez precoce do que as que possuem melhor renda. A falta de acesso a informações e a métodos contraceptivos, bem como a orientação precária nos serviços públicos de saúde são apontados como possíveis causas para isso.

Complicações
De acordo com a SBP, a gravidez na adolescência é responsável por 20% dos óbitos de mulheres nessa faixa etária. Para a saúde feminina, há riscos como a elevação da pressão arterial e a ocorrência de crises convulsivas (eclâmpsia e pré-eclâmpsia). Entre os agravos mais comuns para os bebês, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer.

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