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Educador físico volta a treinar menos de um mês após AVC

Giulliano Esperança, de 46 anos, atribui aos hábitos saudáveis sua recuperação rápida. Um mês após o AVC, ele praticamente não tem sequelas

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Educador físico sofre AVC aos 46 anos. Entenda caso Giulliano Esperança atribui aos hábitos saudáveis sua recuperação expressiva em apenas um mês, mas ainda enfrenta sequelas
1 de 1 Educador físico sofre AVC aos 46 anos. Entenda caso Giulliano Esperança atribui aos hábitos saudáveis sua recuperação expressiva em apenas um mês, mas ainda enfrenta sequelas - Foto: Reprodução/Instagram

O educador físico Giulliano Esperança, 46 anos, dedicou toda sua vida às práticas esportivas. Em parte por causa disso, não era esperado que ele enfrentaria um AVC (acidente vascular cerebral) tão jovem.

Em 18 de maio, ele conversava com seu orientador de mestrado quando começou a ter dificuldades para encontrar as palavras certas. O professor desconfiou na hora e decidiu levá-lo ao médico.

Esperança atribui a própria sobrevivência e o reestabelecimento rápido tanto ao socorro imediato que recebeu, como ao seu estilo de vida. Menos de um mês após o AVC, ele já conseguiu recuperar mais de 90% das capacidades perdidas no derrame.

“A doença pode acontecer com qualquer pessoa. A gente não pode prever quando coisas ruins vão acontecer, mas a gente pode lutar pela nossa saúde sempre. Acho que estou aqui, firme, por ter me cuidado tanto antes”, conta.

Sequelas

Após o AVC, o educador físico enfrentou sequelas na audição e na fala, custando a encontrar a conexão correta das palavras. Ele buscou, porém, nos exercícios físicos uma forma de se recuperar. Apenas 16 dias depois do derrame, voltou a treinar, com rotinas de 10 minutos diárias. Para ele, os exercícios são como um reencontro consigo mesmo.

“Esse AVC só me deu mais foco para treinar. Assim que o médico me liberou, voltei a subir em uma bicicleta ergométrica para fazer treinos, bem leves, mas com constância. Não aguento ficar parado”, diz.

Atualmente, ele também realiza alongamentos e exercícios de resistência física em dias alternados. Os resultados foram tão positivos que lentamente Esperança já retomou treinos de tênis.

Em suas redes sociais, Giulliano conta que está prestando mais atenção à alimentação, estudando, orando e meditando.

“Acho que a gente literalmente ganha vida quando usa o tempo pensando no nosso bem-estar e na nossa saúde. Meu maior aprendizado foi valorizar meu tempo. Nunca tive problema em fazer boas escolhas para meu corpo e agora faço boas escolhas também para a mente”, completa Esperança.

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Apenas 16 dias depois do derrame ele voltou a treinar, com rotinas de apenas 10 minutos diárias. Ele também mudou sua prática de alimentação, eliminando a carne vermelha do cardápio
O derrame comprometeu sua capacidade de fala e de cognição, entretanto, Esperança atribui a seu estilo de vida não só a sobrevivência, como também a recuperação
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Os primeiros sinais apareceram durante uma conversa com seu orientador de mestrado, que notou a dificuldade dele de falar e o levou ao médico

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Apenas 16 dias depois do derrame ele voltou a treinar, com rotinas de apenas 10 minutos diárias. Ele também mudou sua prática de alimentação, eliminando a carne vermelha do cardápio

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O derrame comprometeu sua capacidade de fala e de cognição, entretanto, Esperança atribui a seu estilo de vida não só a sobrevivência, como também a recuperação

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Como foi o AVC?

O AVC enfrentado pelo preparador físico foi do tipo isquêmico. Esse tipo é mais comum e menos grave que o hemorrágico. Ocorre quando há a obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais. No tipo hemorrágico, há o estouro de um vaso cerebral, o que inunda de sangue a superfície do órgão.

O AVC enfrentado por Esperança atingiu especialmente uma área que fica no centro do cérebro, e é ativada nos processos de fala e de compreensão da linguagem.

Ele ainda enfrenta alguma dificuldade para se comunicar, mas se sente grato pelas pequenas evoluções também nesse campo.

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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Fatores de risco e sintomas

Embora existam fatores de risco conhecidos para o AVC, como hipertensão, diabetes e tabagismo, a doença pode acometer pessoas que têm hábitos saudáveis. Os principais sintomas de AVC são:

  • Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente se for concentrada em um lado do corpo;
  • Dificuldade de sorrir ou controlar o movimento da face;
  • Confusão mental;
  • Alteração da fala ou da capacidade de compreensão;
  • Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  • Alteração súbita do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
  • Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Em caso de uma manifestação intensa de qualquer destes sintomas, é recomendado ir imediatamente à urgência hospitalar.

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