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É seguro usar máscara para fazer exercício? Pesquisa responde

Voluntários passaram por teste de esforço e capacidade respiratória, frequência cardíaca, pressão sanguínea e oxigenação foram monitoradas

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mulher correndo com máscara
1 de 1 mulher correndo com máscara - Foto: Pollyana Ventura/Getty Images

Apesar de desconfortável, o uso de máscara durante a prática de exercícios físicos é seguro para pessoas saudáveis, de acordo com um estudo italiano publicado na revista científica European Respiratory Journal.

Foram avaliadas 12 pessoas (6 mulheres e 6 homens, com idade média de 40 anos) sem problemas de saúde. Elas foram submetidas a um teste de esforço em bicicleta estacionária, usando máscaras PFF2/N95 e cirúrgicas, e tiveram a capacidade respiratória, a frequência cardíaca, a pressão sanguínea e a oxigenação monitoradas.

Segundo os pesquisadores, não foram observadas grandes mudanças nos níveis dos participantes. No máximo, houve uma redução de 10% na habilidade de realizar exercícios aeróbicos.

“A redução é modesta e, principalmente, não sugere um risco a pessoas saudáveis que fazem exercício de máscara, mesmo quando estão se movimentando em sua capacidade máxima. Porém, não podemos assumir que o mesmo é verdade para pessoas com problemas no coração ou pulmão. Precisamos de mais investigação sobre esses casos”, explica a professora Elisabetta Salvioni, do Centro Cardiológico Monzino, principal autora da pesquisa.

O próximo passo do estudo será entender qual é o impacto de usar a máscara durante atividades do dia a dia, como subir escadas ou limpar a casa, em pessoas saudáveis e também nas que apresentam problemas no coração ou pulmões.

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde
Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica
Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%
Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação
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Máscara N95: é a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde

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Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%

Nipitphon Na Chiangmai/ EyeEm/Getty Images
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Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação

Tanush Pasupuleti/ EyeEm/Getty Images

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