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Dose de reforço da Moderna oferece proteção contra Ômicron, diz estudo

Reforço de 100 microgramas elevou o nível de anticorpos em até 80 vezes mais. Moderna ainda planeja desenvolver vacina contra Ômicron

atualizado

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Vacina Moderna Covid-19
1 de 1 Vacina Moderna Covid-19 - Foto: Marilla Sicilia/Archivio Marilla Sicilia/Mondadori Portfolio via Getty Images

Testes de laboratório feitos pela Moderna indicam que uma dose de reforço do imunizante garante proteção contra a variante Ômicron. A fabricante da vacina divulgou os resultados nesta segunda-feira (20/12).

O estudo mostrou que o esquema de duas doses do imunizante, atualmente aplicado nos Estados Unidos e outros países (exceto o Brasil), gerou neutralizantes baixos contra a nova cepa. Porém, o reforço com 50 microgramas aumentou a proteção em 37 vezes. Já a dose de 100 microgramas elevou ainda mais os níveis de anticorpos — 80 vezes maior que as duas doses.

O estudo testou sangue de pessoas que receberam a vacina da Moderna contra um pseudovírus projetado para simular a variante.

Os testes foram feitos com a versão atual do imunizante, a mRNA-1273, tendo em vista a rápida disseminação da Ômicron. Mas empresa planeja desenvolver uma vacina especificamente para proteger contra a variante. Os testes clínicos devem começar no início do próximo ano.

Segundo a fabricante, a dose de 100 microgramas é segura, embora tenha uma tendência gerar reações adversas com maior frequência. Nos Estados Unidos, a agência de regulação autorizou o reforço de 50 microgramas da Moderna em outubro.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Pixabay
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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Novos casos

O vice primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, confirmou nesta segunda-feira (20/12) que subiu para 12 o número de mortes associados à variante Ômicron no Reino Unido.

Além dos 12 óbitos, há ao menos 104 pessoas hospitalizadas com a variante do novo coronavírus. As informações constam no último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades de saúde locais.

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