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Dor durante o sexo pode ser sinal de câncer na vagina. Saiba sinais

O câncer de vagina se origina nas células que revestem a parte interna da genitália feminina, e um dos sintomas é a dor durante o sexo

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dor no sexo: foto colrida de mulher tapando órgão com ponto de interrogação
1 de 1 dor no sexo: foto colrida de mulher tapando órgão com ponto de interrogação - Foto: bymuratdeniz

Sentir dor durante o sexo não deve ser um naturalizado pelas mulheres. Se o desconforto é persistente, torna-se necessário procurar a ginecologista para investigar a causa.

Segundo a Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro (SGORJ), a dor durante a relação sexual pode ser resultado de falta de lubrificação vaginal, vaginismo, cistos ovarianos ou, até mesmo, a presença de um tumor maligno no órgão.

O câncer de vagina se origina nas células que revestem a parte interna da genitália feminina, e um dos sintomas é a dor durante o sexo. A ginecologista e oncologista Helliny Machado, da Oncoclínicas, em Brasília, explica que a incidência deste tipo de tumor é baixa, correspondendo entre 1 a 2% dos casos de tumores ginecológicos.

“Quando ocorre, o câncer de vagina é mais comum entre mulheres a partir dos 60 anos. O desenvolvimento dele é silencioso e pode ser rápido, o que torna a doença mais perigosa”, destaca Helliny.

A médica acrescenta que os sintomas do câncer de vagina ou vulva são inespecíficos – o que, muitas vezes, atrasa o diagnóstico. A médica lembra que alterações no corpo que não são episódicas devem acender o sinal de alerta para uma ida ao médico.

Saiba alguns sintomas do câncer de vagina:

  • Sangramento vaginal mesmo após a menopausa ou fora do período menstrual;
  • Corrimento vaginal com mal cheiro;
  • Urinar com mais frequência;
  • Protuberância ou sensação de caroço.

Prevenção

Por ser uma doença silenciosa, que avança lentamente sem que a paciente tenha oportunidade de notar mudanças significativas no corpo, a maneira mais adequada de fazer a vigilância contra o câncer na vagina é a consulta com ginecologista uma vez por ano.

“O principal fator de risco para o câncer de vagina é o vírus do HPV, que 80% das pessoas têm sem saber. A vacinação é a maneira mais efetiva de prevenir”, comenta Helliny.

Além disso, a prática de sexo com proteção e bons hábitos de vida, como manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação balanceada, são importantes para evitar esse tipo de tumor.

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