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Doença raríssima é identificada em hospital do Rio de Janeiro

Paciente de 62 anos foi diagnosticado com divertículo gigante do cólon (DGC). A doença raríssima tem menos de 200 casos em todo o mundo

atualizado

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Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF)
Tomografia de paciente comdivertículo gigante do cólon (DGC) - Metrópoles
1 de 1 Tomografia de paciente comdivertículo gigante do cólon (DGC) - Metrópoles - Foto: Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF)

Médicos do Rio de Janeiro descobriram um caso raríssimo de divertículo gigante do cólon (DGC). Eles encontraram uma formação inflamatória de 13 x 12 x 10 cm na região abdominal de um paciente de 62 anos do Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF).

A doença tem menos de 200 casos registrados em todo o mundo. O caso fluminense foi apresentado no 17° Congresso Europeu Colorretal, que ocorreu em dezembro, na Suíça, e publicado na revista científica European Surgery — Acta Chirurgica Austriaca.

Divertículo gigante do cólon

Os divertículos são pequenas bolsas que se formam com o passar dos anos na parede do cólon. Estima-se que sete entre cada dez pessoas terão divertículos depois dos 70 anos de idade.

Na grande maioria dos casos, os divertículos são inofensivos. Quando inflamam, no entanto, eles podem causar a diverticulite aguda ou levar a sangramento intestinal (enterorragia).

Divertículo gigante do cólon: conheça doença raríssima relatada no RJ

Caso raríssimo

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS), o paciente procurou a emergência do hospital com queixas de dores abdominais e perda de peso, problemas que persistiam havia cerca de dois meses.

Uma tomografia computadorizada mostrou que ele tinha uma massa flácida, palpável e dolorosa no flanco esquerdo do abdome. Mas foi o tamanho dessa massa que chamou a atenção do médico Leonardo Fiuza, responsável pelo atendimento laboratorial.

Os divertículos costumam medir até 4 cm. Em casos mais raros, chegam a 9 cm. O do paciente do HMSF tinha 13 cm.

O homem foi operado no HMSF pela equipe do cirurgião Alexandre Fiuza, um dos autores do trabalho. O paciente teve uma recuperação tranquila e recebeu alta após quatro dias de internação.

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