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Doença neurológica rara é mais comum após Covid do que em vacinados

Recentemente, a síndrome de Guillain-Barré foi relacionada como um dos efeitos colaterais às vacinas AstraZeneca, Janssen e Coronavac

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1 de 1 Ilustração colorida de coronavírus - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriram que o risco de uma pessoa desenvolver a síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma complicação neurológica rara, após a infecção com o coronavírus é até quatro vezes maior do que depois da vacinação contra a Covid-19.

Em julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre casos raros de síndrome de Guillain-Barré pós-vacinação com os imunizantes da AstraZeneca, Janssen e Coronavac. A condição é um distúrbio neurológico autoimune onde o organismo ataca e danifica as células nervosas.

Saiba mais sobre a Covid longa, ou persistente:

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Outros sinais menos frequentes são fibrose pulmonar, arritmias, insuficiência cardíaca e doenças renais
Os sintomas podem durar até um ano após o fim da infecção pelo coronavírus, e são mais comuns em quem teve quadro grave da doença
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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Os sintomas pós-Covid são mais raros em crianças e adolescentes, de acordo com a King's College London, no Reino Unido

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As sequelas mais comuns são perda de massa muscular, cansaço físico e emocional, fraqueza muscular, falta de ar, alterações de paladar e olfato e problemas circulatórios

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Outros sinais menos frequentes são fibrose pulmonar, arritmias, insuficiência cardíaca e doenças renais

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Os sintomas podem durar até um ano após o fim da infecção pelo coronavírus, e são mais comuns em quem teve quadro grave da doença

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Os cientistas ainda não sabem por que a Covid longa, ou persistente, acontece. Uma das teorias é que o coronavírus ativa o vírus Epstein-Barr, responsável pela mononucleose ("doença do beijo")

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Pessoas que continuem sentindo os sinais da doença meses depois da infecção devem procurar acompanhamento médico o quanto antes para investigar e tratar os sintomas

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O vírus é muito comum, e pode ser reativado em momentos de estresse, desencadeando sintomas semelhantes aos vistos em pacientes com Covid persistente

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No estudo publicado nesta segunda-feira (25/10) na revista científica Nature, os pesquisadores da universidade inglesa analisaram dados de 35 milhões de pacientes da Inglaterra e da Escócia.

Eles descobriram que a condição afetou 38 em cada 10 milhões de pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca, mas o risco aumenta aproximadamente quatro vezes quando uma pessoa é infectada pelo novo coronavírus, chegando a 145 casos por 10 milhões de pessoas.

Casos de síndrome de Guillain-Barré associados à vacina de dose única da Janssen e Coronavac não foram estudados na pesquisa de Oxford. A condição não foi relacionada ao imunizante da Pfizer até o momento.

“Embora existam riscos aumentados de complicações neurológicas muito raras associadas à vacina de Oxford/AstraZeneca, eles são muito menores do que os riscos associados à própria infecção por Covid”, disse a coautora do estudo, Julia Hippisley-Cox.

A professora destacou que, apesar de os casos serem extremamente raros, conhecer a condição é importante para garantir que os médicos saibam o que procurar, ajudando no diagnóstico precoce dos pacientes.

Os principais sintomas da doença são dormência ou queimação nas pernas que evoluem para os braços e mãos; fraqueza progressiva, que sobe dos membros inferiores até o pescoço e cabeça; e dor neuropática na região lombar ou nas pernas.

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