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Saiba qual é a doença de Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO

Médicos ouvidos pela mídia internacional analisaram os exames de imagem de Luigi Mangione e concluíram que ele sofre de espondilolistese

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O jovem Luigi Mangione, de 26 anos, acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare, aparentemente tinha uma doença na coluna conhecida como espondilolistese. A condição causa um deslocamento doloroso das vértebras que comprime os nervos.

A doença pode ter várias origens, desde problemas degenerativos aos derivados de traumas e golpes, mas é conhecida por uma forte dor no nervo ciático que se irradia para a perna.

A informação não foi confirmada pela polícia americana. Posts antigos nas redes sociais do jovem e análises de médicos ouvidos pela imprensa internacional sustentam que, provavelmente, foi o diagnóstico que levou-o aos conflitos com o plano de saúde sobre os quais ele reiteradamente se queixava on-line.

A doença de Luigi Mangione

Em posts em uma conta atribuída a ele na rede social Reddit, Luigi afirmou que tinha espondilolistese e que, desde abril de 2023, sentia dores constantes e diárias na região da lombar por conta da doença. As postagens, reveladas pela NBC, mostram que a condição era tão dolorosa que impedia que o jovem dormisse.

Os textos escritos por Luigi revelam que ele tinha dores desde a infância, mas pioraram depois que ele começou a surfar e especialmente após sofrer um acidente em que escorregou em um papel e bateu com as costas no chão.

Tratamentos da espondilolistese

A condição pode ser tratada com práticas como RPG e pilates quando está em seu estágio inicial, mas as mais graves demandam cirurgias para fixação da coluna em procedimentos que vão desde a colocação de parafusos até técnicas mais modernas feitas com auxílios de robôs.

“Um procedimento guiado por robôs chamado de artrodese da coluna lombar pode estabelecer o alinhamento entre as vértebras por meio de fusão das estruturas ósseas, fixando a lombar de forma mais segura e ágil para os pacientes do que a colocação de pinos por médicos”, explica o ortopedista Mario Lenza, gerente médico da Ortopedia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

No caso de Luigi, a cirurgia foi feita em 2023, mas as dores não melhoraram. Isso não é incomum nos procedimentos de colocação de pinos, já que a maioria das pessoas, segundo Lenza, acabam precisando de procedimentos corretivos para ajustá-los com o passar do tempo.

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